Há duas semanas atrás, a Chelapress pediu à um militante de proa do MPLA, que não quis ser identificado, informações sobre a venda do aludido terreno à Shoprit – sul-africana por USD 5.000.000.00 (Cinco Milhões de Dólares Norte Americanos).
Para quem não sabe, a Shoprit é uma grande superfície comercial sul africana, localizada na estrada principal do Casseque em direcção a Baía-Farta, pousada entre o hipermercado Kero, e o posto de abastecimento de combustível Pumangol, gerenciado pelo Sr. Jorge Miranda.
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A resposta foi uma recusa de disponibilizar estes dados. Mas, três dias depois, alguém mudou de ideia e
lá veio “finalmente” a informação, foi clara e alegre, teve élan e ritmo,
esclareceu bastante com documentos, nomes de envolvidos e valores, acrescentou bastante e por
conseguinte, trouxe muitas coisas novas.
O negócio intermediado por um empresário conhecido na praça de Benguela que teve o Sr. Pedro Ngala, que apenas serviu para a localização de dois reais detentores do interesse dentro do partido, pois são eles, Veríssimo Sapalo e António Saraiva.
O negócio marchou com tanta precisão que a venda da parcela de terreno em causa se concretizou com sucesso. A alta entidade do MPLA esclarece ainda que os Cinco Milhões de Dólares Norte Americanos, resultantes da venda, ofuscou de tal maneira os chefes de top do MPLA, envolvidos no negócio, que até esqueceram-se de remunerar o comissionista, assim como o de pagar a outras empresas prestadoras de serviços ao MPLA, nomeadamente a que reabilitou totalmente e mobilhou o Kremlin (a sede do partido na província de Benguela), que seria supostamente pago com parte deste valor, num total de USD 1.400.000,00 (Um Milhão e Quatrocentos Mil Dólares Norte Americanos).
Pedro Ngala, um dos intervenientes, pelo facto de ter criado o caminho recebeu Akz 10.000.000,00 (Dez Milhões de Kwanzas), antecipadamente ou proveniente de uma parte recebida pelo comissionista. Das duas uma. Razão pela qual leva-nos a acreditar que o comissionista tenha recebido uma parte do prometido.
Afastada a ideia de investigação à investigação ao caso da venda do terreno do MPLA à Shoprit por Cinco Milhões de Dólares Norte Americanos e confinada esta a uma averiguação sobre o timing da mesma, é de supor que o MPLA, que tinha na altura como primeiro secretário do MPLA, Armando da Cruz Neto, revestido de boa intenção, tenha fixado um prazo para a sua conclusão. Na verdade, tal se impõe para a credibilidade da instituição política e confiança na dignidade dos mandatários políticos na província de Benguela.
Foi mais uma machadada no prestigio do MPLA em Benguela, na sua política Ziguezagueante na defesa de valores, os kilapes constantes, as burlas, o não pagamento das suas dividas, não honrar os seus compromissos para com as empresas contratadas nomeadamente as de construção civil e obras públicas, que até hoje não são pagas. Não adiantou o Armando da Cruz Neto, ex- governador da Província de Benguela e primeiro Secretário do Partido – MPLA há mais de 45 anos do poder, afirmar que era intolerável e inaceitável a sua
negação – a negação da divida com a empresa em causa que reparou e mobilhou a sede do partido.
Vender seja o que for desde que seja nosso, não é pecado. Pecado é não pagar a quem devemos, sobretudo quando dispomos de recursos para o efeito.
A hipocrisia política e moral têm de ficar à porta das pessoas.
Porque não estender também a luta contra a corrupção pelo MPLA, partido-Estado em Angola?
Chelapress
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