Segundo dados do Ministério das Finanças, 80% das receitas de Angola provêm do setor petrolífero. A província do Zaire representa 80% do mesmo setor, mas a percentagem de lucros de retorno é zero.
Aquando da elevação da cidade de Mbanza Kongo à categoria de património pela UNESCO, em 2017, os governantes garantiram que estavam empenhados em dar mais dignidade à província.
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Prometeram construir um novo aeroporto internacional, um novo polo universitário e uma centralidade. Mas, até ao momento, nenhuma das promessas foi concretizada. Acresce que faltam empregos, revela o estudante universitário, Garcia Tovola, citado pela DW. «Anualmente entram mais jovens no mercado de trabalho. Mas esse mercado de emprego é escasso. Hoje estamos a falar de uma taxa de desemprego ao nível da província de cerca de 75%».
O economista Nsimba Rosada diz que a região não recebe dividendos da exploração dos recursos naturais na província desde sempre.
«Essa província não beneficia dessas riquezas. Esse problema já vem desde o tempo colonial e até aqui não se solucionou. Desde que terminou a guerra [civil], em 2002, toda a zona sul já foi reconstruída, mas a parte norte: nada, principalmente na província do Zaire».
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