O antigo deputado Nimi a Simbi foi eleito domingo, 19, novo presidente da FNLA.
Os mais de 1.450 delegados elegeram Nimi a Simbi com 297 votos, Lucas Ngonda, o presidente cessante, ficou em segundo lugar com 276 votos e em terceiro ficou Fernando Pedro Gomes.
Concorreram ao cargo do V Congresso sob lema "FNLA unidos na diversidade venceremos", cinco candidatos, designadamente Lucas Benghy Ngonda, Nimi a Simbi, Fernando Pedro Gomes, Tristão Ernesto e Carlito Roberto (filho do malogrado Holden Roberto), num evento que decorreu sob o signo da reunificação e harmonização do partido, segundo declarações de vários participantes.
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O novo presidente, Nimi a Simbi, pertencia à ala de Ngola Kabangu que resignou à sua candidatura à presidência da FNLA por razões não especificadas.
No mês de Agosto, o antigo secretário-geral do partido, Pedro Dala, foi eleito presidente do partido, conclave que o agora presidente derrotado, Lucas Ngonda, havia impugnado.
"Nós estamos num Estado de direito, ele fez o que fez e eu tenho o direito de repor a legalidade das coisas, vamos impugnar, porque é um congresso ilegal", disse na altura Lucas Ngonda.
O político sublinhou que Pedro Dala não reunia consenso e não tinha qualquer apoio interno.
A FNLA está mergulhada, desde 1998, numa situação de conflitos e querelas permanentes, que levou este histórico partido à quase extinção.
Um dos três movimentos de libertação do País, a par do MPLA e da UNITA, a FNLA vive, há décadas, uma crise de liderança que propiciou a existência de várias alas, entre as quais a de Ngola Kabangu, que já chegou a liderar o partido.
Nas primeiras eleições gerais, em 1992, a FNLA, fundada em 1954, elegeu cinco deputados, em 2008, três, em 2012, dois e, em 2017, apenas um, dos 220 assentos que compõem a Assembleia Nacional.
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