O Presidente João Manuel Gonçalves Lourenço, deverá viajar nesta quarta-feira (20), a Glasgow, cidade portuária da Escócia, no Reino Unido, em cumprimento de uma agenda de trabalho virada a capitalização de investimento para o país. Está agendado um encontro com Nicola Sturgeon, a Primeira ministra da Escócia, equiparada a governadora provincial.
Glasgow, é a cidade que acolhe de 1 a 12 de Novembro próximo, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática de 2021, também conhecida como COP26. Angola não consta na lista de convidados para esta que é igualmente a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática.
A digressão do estadista angolano a este território ocorre depois de sucessivos adiamentos, que se vem assinalando desde o ano passado, quando em última da hora cancelou em Janeiro de 2020 a sua participação na cimeira de investimento Reino Unido/África, por razões nunca divulgas oficialmente.
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Num momento em que os investidores estrangeiros procuram obter garantias de segurança jurídica em Angola, devido a crise de reputação dos tribunais em Angola, a viagem de Lourenço estava a coincidir com a data em que a PGR de Angola preparava-se para notificar o seu rival político, Adalberto Costa Júnior, a fim de ser ouvido no âmbito do processo movido pelo empresário Rui Galhardo e defendido pelos escritórios de David Mendes, em que o deposto líder da oposição é acusado de um alegado homicídio.
Enquanto a PGR preparava-se para ouvir Costa Júnior, no inicio desta semana, na Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), a mesma foi instruída a anunciar que não existe processo contra ACJr. A orientação foi interpretada como destinada a não atrapalhar a digressão a viagem de Lourenço que poderia ser alvo de interpelações no estrangeiro.
A estratégia atribuída as autoridades angolanas é levar ACJr a julgamento, comprometer o seu registro criminal, e com isso fica impedido de concorrer as eleições em Angola.
Em Londres, haviam também receios por parte da embaixada angolana, de que a chagada de João Lourenço fosse ameaçada com manifestações da diáspora que ultimamente tem acusado o estadista de manipular o Tribunal Constitucional para afastar da corrida das eleições de 2022, o seu principal adversário político Adalberto Costa Jr. Alguns diplomatas angolanos foram vistos em contactos a desencorajar a comunidade angolana local a não realizar manifestações que colocam em causa a imagem do actual Presidente da República.
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