A UPA/FNLA- DEMETRIO KOKELU TULUMBA

Em meados dos anos 50, os velhos Nenkaka, Pinock e outros, deram início à um grande projecto regional, UPNA, (união dos povos do norte de Angola) mais tarde com a inclusão de Holden Roberto, com uma visão nacionalista, transformou a UPNA em UPA-União dos povos de Angola.

Olden empenhou-se bastante na luta para a independência nacional, tendo como resultado, o 4 de Fevereiro e o 15 de Março como Marcos impulsionadores da luta e o engrandecimento do movimento, mobilizando mais cérebros para causa. Assim sendo, convenceu o jovem Jonas Savimbi para a causa da FNLA. Com a presença de JMS a organização ganhou outro impulso com a junção de outras forças nacionalistas, surgindo assim a FNLA e a criação do GRAE.

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Os nossos avós nos anos 60, com os ventos da independência no Congo, foram perseguidos e muitos tiveram como escape o corredor do Lobito para o Congo, uns para a Zâmbia e outros para a Namíbia. Todos com um só propósito, que é o de lutar para a independência de Angola, sendo a UPA, o instrumento credível de luta.

Do planalto central despontam-se nomes como o Pastor Marcolino Nhany, Alexandre Magno Pedro, Royal Kangende, Oseias Chinhama, Eduardo Jonatão Chingunji, Jeremias Bandua, Jeremias Kusia e outros tantos, que evadiram-se de Angola, porque a pátria chamou. Parentes nossos que trabalhavam nas roças de café, no norte de Angola, tiveram que atravessar a fronteira à busca de uma nova nação em nome da UPA/FNLA.

Foi um dos três movimentos de libertação, consignatário dos acordos de Alvor, escorraçado de Luanda e do Norte de Angola, não resistiu e desistiu da luta. Em 92 teve 3 Deputados.

Se o velho Holden deixou a FNLA forte, Ngola Kabangu deixou a FNLA a reflectir, Lucas Ngonda estendeu a cama para ela dormir, já o Dr. Mini Yansimbi está a cavar o buraco para o enterrado desse grande (monstro) do nacionalismo angolano. Senhor, não brinque com o sangue dos nossos antepassados, você e a PRIMEIRA DAMA porque a história vai lhe cobrar. Deia um outra vitalidade a organização dos maiores, daqueles que com coragem enfrentaram o julgo colonial. Avise também a PRIMEIRA DAMA!