«Torraram» Milhões de USD para alimentar a mania das grandezas e satisfazer o ego do «Arquitecto da Paz. Quiseram mostrar a África e ao mundo que Angola era uma potência emergente quando, na realidade, não passava de um gigante com pés de barro, no qual o seu povo vivia –vive- na mais extrema indigência, morria à fome e de doenças curáveis em contraste com uma minoria opulenta e cleptocrática .
A China abriu os cordões à bolsa concedendo mais um dos seus créditos milionários ao país. Às pressas, sem a rigorosa fiscalização ergueram, em tempo recorde, quatro estádios de futebol, ou melhor quatro «elefantes brancos» graças à «visão estratégica do líder» … A propaganda do regime não se cansava de lhe atribuir feitos, como se o chefe fosse uma espécie de deus menor na terra.
De mãos a abanar, bolsos vazios chegaram dos quatro cantos de África centenas de convidados (jogadores, árbitros, comissários, jornalistas) para participar no regabofe em quatro cidades do país: Luanda, Benguela, Cabinda e Huíla. Tudo às expensas dos generosos contribuintes angolanos.
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Em meio à euforia, à embriaguez do povo de ver rolar a bola, os «iluminados» aproveitaram a ocasião para aprovar a «Atípica» Constituição da República que consagraria e reforçaria os poderes quase absolutos do «Arquitecto da Paz». Ou melhor, uma carta magna de consolidação da ditadura.
Pouco tempo depois, o verniz começou a estalar, as estruturas de betão a ruir, as águas pluviais e residuais a infiltrarem-se pelas paredes, os tectos a ceder ante o silêncio da turba de bajuladores que ainda ontem adulavam o chefe até à náusea. A ocasião serviu para os oportunistas enriquecer e engordarem os seus bolsos.
O estádio «11 de Novembro» está a morrer aos poucos, 8 anos depois de a chamada «catedral do futebol» ter sido erguida para dar a conhecer Angola e os feitos do seu «Arquitecto da Paz» ao mundo. Os campos de Cabinda e da Huíla foram mais cedo à vida. Precocemente! Há uma divida milionária por honrar, por pagar aos chineses pelos pobres contribuintes que angolanos assistiram impotentes à construção dos 4 elefantes brancos …
Este artigo foi publicado há 4 ANOS, no qual alertava para a degradação apressada do " 11 Novembro". As imagens degradantes que a TPA-1 passou esta noite, não só confirmam os meus receios, como tbm deveriam levar à responsabilização criminal e civil dos gestores do referido recinto. É um CRIME o que aconteceu nesse estádio, pelo que o mesmo não deveria ser minimizado pela ministra de tutela, com a elaboração de um simples " Relatório"...
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