O diário cita Willy Nakuniada, director executivo do Conselho de Administração da representação do FMI em Angola, como tendo dito que os ajustamentos feitos no mercado cambial e no combate à inflação redundaram em avanços nas contas públicas angolanas.
No mesmo texto o Jornal de Angola atribuiu ao funcionário do FMI declarações segundo as quais de “momento as autoridades estão satisfeitas com os resultados das reformas estruturais”. E depois: “Precisamos primeiro recolher as informações necessárias para no final da visita podermos ser capazes de dar o nosso parecer e possíveis recomendações, caso seja necessário”.
Primeiro enigma: se Willy Nakuniada precisa “primeiro de recolher as informações necessárias”, em quê baseou os “progressos” que o JA garante que ele “viu”?
Segundo enigma: quê “autoridades estão satisfeitas com os resultados das reformas estruturais”? O FMI ou as autoridades angolanas?
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Terceiro enigma: em quê é que se traduzem, no dia-a-dia da maioria dos angolanos, os “progressos macroeconómicos” que o FMI diz ver no país?
Esses “progressos” se traduzem na melhoria da qualidade de vida dos angolanos ou são apenas meras palavras para insuflar o ego dos governantes?
Será que os estrangeiros veem de longe aquilo que os angolanos não enxergam debaixo das suas barbas?
Com esse “chá” do representante do FMI, a ministra das Finanças encarará a próxima reunião do Conselho de Ministros de peito cheio...
É que, como muitos colegas dela, a jovem ministra das Finanças também parece desconhecer a máxima segundo a “saco vazio não fica em pé”.
Que o mesmo é dizer que “progressos macroeconómicos” não combinam com a crescente miséria dos angolanos.
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