Procurador suspeito de sonegar processo contra embaixador



O director de Investigação e Acção Penal (DNIAP) da Procuradoria-Geral da República, Wanderley Bento Mateus, é citado em meios da magistratura como estando a dar sinais de sonegação de um processo de corrupção aberto ano passado contra o antigo Cônsul-Geral de Angola em Lisboa, embaixador  Narciso Espírito Santo Júnior.


De acordo com apurações, este embaixador de carreira   que exerceu o cargo de cônsul entre 2016 a 2022, foi alvo de duas inspeções de equipas da PGR deslocaram-se a Lisboa em 2019, que detectou graves irregularidades resultando na abertura do processo 6763/2022 – DNIAP.

 

O antigo cônsul-Geral foi indiciado pelo crime de peculato, abuso de poder e de ter realizado despedimentos coercivos. A equipa que o investigou detectou, dentre vários, alguns gastos duvidosos, tais como:


1 - Descoberta de uma factura na qual gastou de forma injustificada um milhão de euros para uma festa de 150 pessoas, na Costa da Caparipa, em Lisboa, em alusão ao dia independência nacional, poucos meses depois de assumir o cargo.



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2- Despesa de 600 mil euros contraídas no hotel Ritz de Lisboa contraídas num período de 4 meses. Assim que chegou a Portugal, o diplomata instalou-se numa suíte deste mesmo hotel na qual pagava a diária de 1700 euros, e outros 1000 para a sua filha maior de idade de nome Nariete Wuesa Casimiro do Espirito Santo. Por mês, o consulado gastava 150 mil euros de hospedagem e de outros gastos, apesar de o governo de Angola ter comprado uma residência oficial para o cônsul que ele se recusava morar. os pagamentos foram feitos por cheque. 

 

3 - Sobrefacturação de preços em contratos, e em compras de mobílias pela empresa KUATRUS, ligada a uma amiga da esposa. O diplomata terá sobrefacturado com a compra de dois tapetes que alegou terem custado 75 mil dólares cada.

 

De acordo com fontes competentes, o processo ficou “encalhado” no DNIAP, órgão adstrito da PGR, havendo desconfianças de ocorrência de alegadas contrapartidas. A desconfiadas surgem pelo facto de o diretor do DNIAP Wanderley Bento Mateus, ter no currículo, o antecedente de ter abafado um outro processo 60/14-DNIAP, relacionado ao desfalque de Akz 400 dos balcões do BPC, em Malanje, ao tempo de uma diretora regional Ilda Maria Elias Silva “Boneca”, que chegou a ser ouvida.


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