Ricardo de Abreu: Um trapaceiro corrupto nas vestes de ministro dos Transportes



Mais uma vez Ricardo de Abreu. O ministro dos Transportes de Angola vai somando descaradamente falcatruas de forma reiterada. Consecutivamente acusado de não dar “ponto sem nó”, em benefício dos seus próprios interesses, o homem continua com a sua prática de sobrefacturar tudo em que se envolve. Já vai longa por demais a lista dos seus embustes mas, por incrível que pareça, continua a ter permissão para “meter a mão” no erário

A sociedade angolana, e não só, foi apanhada de surpresa, e ainda continua sob os efeitos do choque causado pela notícia de que o Presidente da Repúbica, João Lourenço, pretende “oferecer” uma viatura topo de gama a cada um dos 45 membros do Conselho Económico e Social (CES).

O assunto, que está a ser motivo de muita polémica em diversos círculos da sociedade, inclusive nas redes sociais, consta de um decreto presidencial de 6 de Fevereiro, que estabelece um novo regulamento do CES.




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São mais de quatro dezenas e meia de viaturas de luxo que, feitas as contas, ao preço que foi apresentado pelo ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, deverão custar aos cofres do Estado cerca de 9 milhões de dólares (8,4 milhões de euros), num país onde o desemprego continua em alta e a miséria está a afectar cada vez mais famílias a nível de todo país. Muitas crianças estão a sofrer e a morrer de subnutrição por falta de alimentação; os progenitores não conseguem sustentar os seus filhos que, muitas vezes, ficam dias sem comer.

Enquanto se propala aos quatro ventos que o Estado não tem dinheiro, justificação que tem sido usada até para o incumprimento de factos básicos, atribuem-se regalias chorudas, inconcebíveis, quiçá, para ganhar e/ou conservar “simpatias” e “favores”.

Porém, o que mais espanta e deixa estarrecidos os cidadãos e a opinião pública em si, é o facto de, mesmo depois de tantas “enegenharias” que têm lesado o Estado, afectando a sua própria imagem enquanto Titular do Poder Executivo, uma vez mais, o Presidente da República autoriza o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, para efectuar a referida aquisição.

Como já é seu “vício”, Ricardo de Abreu não se fez rogado e, à semelhança da tentativa de surripiar, como sempre faz, altas somas ao erário, quando da compra de edifícios para o Ministério que dirige, igualmente, autorizado pelo Chefe de Estado, apresentou um valor altamente “empolado e excessivo”, muito superior ao real valor dos mesmos, sendo que um dos edifícios, considerado impróprio para os fins pretendidos, era propriedade do seu amigo e compadre  Rui Óscar Ferreira Santos Van-dúnem, ou simplesmente, Ruca Van-dúnem.

Diante de mais uma “pechincha” dada de “bandeja”, Ricardo de Abreu apresenta o preço de 200 mil dólares para cada viatura Toyota VXR Twin Turbo de luxo, requeridas pelo Presidente, sendo que o preço habitual do modelo em causa está avaliado em 100 mil dólares, ou seja, metade do custo apresentado pelo ministro.

Como se não bastasse, a encomenda das  cerca de 45 viaturas  foi feita à empresa TSG, alegadamente pertença de Ruca Van-dúnem, que tem como sócios, o seu compadre ministro, Ricardo de Abreu e Claúdio Dias dos Santos.    

Em tudo que “toca” Ricardo tem que sacar a sua “micha”. Este é mais um dos muitos casos de tráfico de influência e amiguismo para sobrefacturar e enganar o Estado, e o Presidente da República, que têm sido protagonizados por Ricardo de Abreu.

Logo depois  da tentativa de sobrefacturação na compra dos edifícios para o Ministério dos Transportes, um caso que não terá sido bem esclarecido, na sequência foi apontado como envolvido no desvio de um milhão e meio de dólares da TAAG.

Recorde-se de quando tentou enganar o Chefe de Estado no caso das cartas de condução e das escolas, exigindo que se passassem as competências da emissão da Carta de Condução de um departamento ministerial para outro, ou seja, do Ministério do Interior para o Mintrans, que passaria também a regularizar, licenciar, fiscalizar e inspeccionar a actividade das  escolas de condução automóvel do país.

Na altura, alertado a tempo, o Presidente João Lourenço recuou na decisão que já havia tomado de aceitar a proposta de Ricardo.

O Ministério dos Transportes, ao longo dos tempos, tem sido um dos departamentos governamentais em que reina a maior “pirataria” que assalta os cofres do Estado e suga as riquezas nacionais.

Ricardo de Abreu, em vez de mudar o cenário, apenas deu continuidade ao caos reinante. Desde que está no cargo não acrescentou nada de novo, a não ser somar queixas e acusações, entre projectos duvidosos como o do “metrô de susperfície de Luanda”, recorrendo ao velho argumento de que pretende melhorar a situação da mobilidade urbana na capital e a qualidade de vida dos cidadãos, bem como “oferecer uma alternativa de transporte com menor impacto ambiental”.

Há também o caso do destino incerto que deu aos 150 milhões de dólares pagos pela multinacional Dubai Ports World (DP World) pela assinatura do contrato para a gerência do Terminal Multiusos do Porto de Luanda.

Outro caso muito badalado é o dos 136,6 milhões de dólares disponibilizados para aquisição de autocarros, dos quais foram gastos apenas 112 milhões num contrato celebrado com a Asperbras Lda, a tal que agora se chama “Adone Project”, empresa considerada corrupta.

O valor mencionado seria para a aquisição de mais 500 autocarros que o Presidente da República autorizou, no âmbito do procedimento de contratação simplificada (ajuste directo), tendo Ricardo de Abreu preferido a empresa Adone Project Management, antiga Asperbras, envolvida em actos de corrupção e branqueamento de capitais.

Com governantes assim, em vez de o país avançar, continua a regredir. Uns poucos “abocanham tudo” e a maioria esmagadora do povo angolano continua atolada na mais atroz miséria.

O Presidente João Lourenço, para sua própria credibilidade, tem que dizer “basta” às artimanhas de Ricardo de Abreu, assim como de outros “mafiosos” que deambulam impunemente nos órgãos de decisão do Estado, nomeadamente, no Executivo, e submetê-los à justiça! (J24 Horas).


          𝐉𝐮𝐧𝐭𝐨𝐬 𝐒𝐨𝐦𝐨𝐬 𝐌𝐚𝐢𝐬 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧𝐜̧𝐚 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥




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