Ambiente de negócios faz mineradoras fugirem Angola



São considerados "modestos" os resultados até agora alcançados no âmbito de um plano há cerca de dois anos posto em marcha pelo governo tendo em vista encorajar grandes empresas mineiras internacionais a investir na prospecção/exploração dos recursos naturais do país.


Segundo o África Monitor, o ambiente de negócios no país, em geral, é apontado como principal causa de tal realidade.


Como medida para tornar mais atractivo o investimento no sector da mineração, o lançamento do plano foi precedido de medidas como a aprovação de um novo código mineiro e a adopção de um novo modelo de organizaçã o e gestã o do sector por parte do Estado.



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O concessionário dos recursos mineiros passou a ser um instituto autónomo (Autoridade Nacional dos Recursos Naturais), tendo também sido criado um organismo, o Instituto Geológico vocacionado para o apoio técnico à actividade mineira.


Entre as chamadas "má s condições" que os investidores externos, em geral, apontam ao ambiente de negócios de Angola, são especialmente tidas em conta a corrupção, a débil independência da Justiça, a burocracia e as "lacunas infraestruturais".


A percepção de que a justiça é controlada e condicionada pelo poder político é considerada o factor que mais desmotiva o investimento externo (associado a falta de segurança jurídica para os projectos).


A De Beers, sul-africana, foi a única grande empresa mineira que se pronticou a investir em Angola - prospecção e exploração de diamantes numa área de cerca de 10.000 kms das províncias da Lunda Norte e Lunda Sul.


A De Beers havia estado presente em Angola no passado, mas em 2000 abandonou o mercado angolano.


O seu regresso terá sido facilitado por vantajosas condições de operação reconhecidas pelo governo.


A BHP Billiton, australiana, é outra grande companhia que o governo denota estar aplicado em fazer voltar ao país, mas desta feita ainda sem resultado


A BHP Billiton retirou-se unilateralmente de Angola em Novembro de 2007 em protesto contra uma recusa do governo a uma pretensão sua para abrir um inquérito independente à queda de um helicóptero em que terão perecido vários funcionários.


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