A pandemia de COVID-19 desencadeou uma crise global sem precedentes, afectando nações, economias e sociedades em todo o mundo. Em Angola, como em muitos outros países, o governo implementou medidas para combater a disseminação do vírus e mitigar seus impactos devastadores. No entanto, a falta de transparência nos dados financeiros relacionados ao combate à COVID-19 tem gerado preocupações sérias na sociedade angolana. Escândalos denunciados na imprensa trouxeram à tona a necessidade urgente de uma auditoria independente nas contas.
O Fundo Monetário Internacional, está desapontado com a prestação de contas e lamentou que o Governo ainda não tenha cumprido os compromissos que assumiu ao nível da transparência dos gastos públicos.
O Ministerio da Saúde fala em gastos com a COVID mas não se pronuncia sobre as receitas com a pandemia. Os gastos do Estado com a prevenção e combate à Covid-19, atingiram um total de 262 mil milhões Kz ou 393 milhões USD, de acordo com cálculos do Expansão.
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A falta de transparência nos dados financeiros destinados ao combate à COVID-19 em Angola tem gerado inquietação generalizada. A opacidade na divulgação de informações sobre como os recursos estão sendo utilizados levanta questionamentos sobre a eficácia das medidas implementadas e alimenta suspeitas de má gestão e corrupção. A sociedade angolana tem o direito de saber como os fundos públicos estão sendo alocados e empregados durante uma crise tão grave.
A imprensa desempenhou um papel crucial em expor casos de suposta má gestão financeira e corrupção relacionados ao combate à COVID-19 em Angola. Denúncias de contratos inflacionados para a aquisição de equipamentos médicos e suprimentos essenciais dominaram as manchetes. Esses escândalos abalaram a confiança da sociedade nas instituições responsáveis pela gestão da crise e aumentaram a pressão por maior transparência e responsabilização.
A sociedade angolana não tem permanecido passiva diante das preocupações sobre a falta de transparência nos dados financeiros do combate à COVID-19. Movimentos cívicos, organizações não governamentais e cidadãos engajados têm se mobilizado para demandar maior abertura por parte do governo.
Os escândalos denunciados na imprensa reforçam a necessidade urgente de transparência, responsabilização e investigação completa das alegações de corrupção.
Jornal de Negócio
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