Sua Excelência Carlos Vila Nova, Presidente da República de São Tomé e Príncipe; Excelências Chefes de Estado e de Governo;
Senhores Ministros;
Distintos Participantes;
Minhas Senhoras, Meus Senhores,
Considero que o lema escolhido pela República de São Tomé e Príncipe para a presidência pro tempore da nossa organização é oportuno, pertinente e reveste-se de um interesse muito especial, tendo em conta que, nos nossos países, a juventude representa a parte maioritária da população, cabendo-nos, por isso, prestar a este segmento das nossas sociedades a atenção que merece pelo papel activo, preponderante e incontornável que desempenha na construção do progresso e do desenvolvimento económico e social dos nossos países.
Como tudo na Natureza e na sociedade, só se colhe amanhã aquilo que semearmos hoje; se a qualidade da semente for boa e lançada na altura adequada, podemos esperar uma boa safra, uma boa colheita.
A semente a lançar para termos uma sociedade sã é o investimento na educação em termos gerais, na educação cívica, na formação académica e na formação técnico- profissional da nossa juventude, para edificarmos nações resilientes, nações que preservem os seus valores culturais, a sua identidade, a sua História, sua Independência e soberania nacional.
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Nossa pátria é nossa mãe, por isso temos a responsabilidade de, permanentemente, prepararmos os nossos jovens para a necessidade da defesa da pátria, dos seus símbolos, da bandeira, da insígnia e do hino nacional, dos principais órgãos de soberania nacional.
Todos são chamados para a responsabilidade de educar, formar e preparar as jovens gerações, a família, a escola, a comunidade, os governos, a Igreja e de uma forma geral toda a sociedade. Aqui não pode haver lugar para meros espectadores, todos devemos ser parte activa desta grande empreitada da qual depende o presente e o futuro das nossas nações.
O desafio é grande porque não basta educar e formar, precisamos de organizar melhor as economias dos nossos países para gerarem mais postos de trabalho. O sector empresarial privado deve crescer consideravelmente para absorver uma boa parte dos jovens que todos os anos concluem sua formação académica e técnico profissional nos diferentes estabelecimentos de ensino.
O trabalho dignifica o homem, porque ocupa os jovens e, com o salário auferido, podem satisfazer suas necessidades sociais como alugar ou adquirir habitação, contrair matrimónio e outras necessidades que conjugam para o bem-estar do ser humano.
Defendo a necessidade de nos concertarmos e conceber, de forma colectiva, programas e projectos concretos de apoio à juventude, pelo que realço a pertinência da criação de instituições de que podemos retirar benefícios comuns.
Saúdo a escolha deste tema por São Tomé e Príncipe e acredito que o vosso país gizará um plano de acção em que ficarão reflectidas as linhas de força que orientarão os programas que os nossos Governos deverão estruturar para garantir a implementação deste grande lema que vai reger a presidência pro tempore da CPLP, nos próximos tempos.
Muito Obrigado pela vossa atenção.
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