EDUCAÇÃO LIDERADA POR LUÍSA GRILO “MENTIU SOBRE CONDIÇÕES CRIADAS PARA O ARRANQUE NO ANO LECTVIVO 2023/2024″



O presidente do Movimento dos Estudantes Angolanos, Francisco Teixeira, disse em entrevista ao Jornal Hora H, que o ano lectivo 2023/2024 deu arranque com os mesmos problemas de sempre, contrariando o Ministério da Educação que garantiu ter todas as condições criadas para o arranque do mesmo


Segundo Francisco Teixeira, faltou alguma verdade no responsável que fez a abertura do ano lectivo quando disse que às estruturas estão prontas ou que as condições estavam todas criadas, não há condições nenhuma, porque nas escolas continuam a faltar as questões básicas para o ensino.

“Falta tudo, não existem condições para acolher crianças, não há merenda, quadro, giz, não tem nada. Essa gente não está comprometida com o desenvolvimento deste país. Está a brincar de governar”, disse Francisco Teixeira.



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Sobre a orientação de apenas 35 alunos em cada sala de aula, num momento em que, segundo o mesmo, existem salas de aulas abarrotadas, o responsável do MEA entende ser absurdo, uma vez que, segundo revela, milhões de jovens foram do sistema de ensino.

Para Teixeira, a saída para se resolver tal situação é a construção de mais salas de aulas de modo a se evitar mais pessoas sem acesso à escola.

“ Isso é um absurdo, você não tem salas suficientes e exige que cada sala tenha 35 alunos… essa gente continua a pegar o dinheiro que é de todos e investem nos seus próprios bolsos, compram mais casa e carros e abrem os seus negócios”, acusou.

“Os mesmos problemas de antes que vivi enquanto estudante, hoje vivo enquanto pai, só a riqueza deles é que muda, porque continuam mais ricos a comprarem casas no exterior”

Avançou ter neste momento no sistema de ensino cerca de 11 milhões de crianças, porém lamentou por ser o mesmo número de crianças no sistema de ensino.

“ Hoje temos cerca de 11 milhões de crianças no sistema de ensino e este número é igual ao número de crianças fora é 50%, qual é o futuro destas crianças se não a delinquência e prostituição?”, disse indignado.

Acusou os governantes angolanos de serem os responsáveis pelo que considerou “má qualidade do ensino” alegando que dificultam a vida dos demais para criarem condições para ingresso aos seus colégios.

“Há um projecto que a elite angolana criou a forma de se manterem no poder por mais anos é degradar a educação pública, não permitir que o tecido social pobre atinge o mais alto nível. Os donos dos grandes colégios são os homens da elite, os governadores, os ministros, administradores, não é qualquer cidadão”, afirmou.

Sobre a merenda escolar, o líder dos estudantes, avançou que o governo disponibilizou mensalmente, para todos os municípios, três milhões de kwanzas para a merenda escolar, o que considera ser insuficiente. Tal valor, segundo Francisco Teixeira, é gerido pelo Ministério da Assistência e Reinserção Social, (MINARS) e não pelo MED.

“ Um município como Cazenga, Chongoroi, Lobito entre outros, apenas três milhões de kwanzas vai dar o que as crianças durante o mês? E depois o dinheiro quem gere é o MINARS, o MED não tem nenhum contacto com o dinheiro da merenda”.

As declarações foram feitas no programa Especial Hora H realizado, quinzenalmente as sextas-feiras em directo no facebook e youtube TV HORA H.


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