Angolana BestFly Empurrada para Fora da Aviação



A CV Conect, empresa detida por TIAGO RAIANO (50%)MÁRIO ALMEIDA (25%) e VICTOR FIDALGO (25%) está, há mais de um ano a pedir ao Governo de Cabo Verde para lhe vender a sua posição de 30% na companhia aérea Transportes Interilhas de Cabo Verde (TICV)cuja gestão é feita pela BestFly, acionista maioritário (51%).


A entrada da Best Fly em Cabo Verde em 2021 - a título quase experimentalmas assegurando a principal rota aérea doméstica, Praia-São Vicente - terá resultado da oportunidade criada pela paragem da Binter, associada ao facto de a transportadora angolana ter aviões disponíveis, face à crise no seu mercado interno. O principal accionista, o banqueiro angolano MÁRIO PALHARES (MP)mantinha contactos em meios políticos e empresariais locais, através da sua mulher, a jurista cabo-verdiana TERESA TEIXEIRA (AM 1302).


Em meios da aviação civil local, é agora apontada à Best Fly falta de experiência da aviação comercial. Os actuais problemas nos transportes domésticos, com sucessivos cancelamentos e adiamento de voos, são atribuídos por fontes consultadas à desorganização dos gestores angolanos. Mas também são apontadas responsabilidades à Unidade de Acompanhamento do Sector Empresarial do Estado (UASE)e em particular ao FERNANDES, gestor SANDENEY por falta de conhecimento do sector da aviação civil.



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Garantindo os 30% da TICV que estão nas mãos do Estado de Cabo Verde, a CV Conect acredita que terá o poder de influência para mudar a gestão da empresa, imprimindo maior eficácia nos actos de gestão, reforçando a conectividade internaA falta de correspondência do Governo à solicitação da CV Conect, apesar de defender as privatizações, é atribuída ao interesse de influenciar a gestão de empresas consideradas estratégicas.


Os acionistas da CV Conect, também acionistas da Newtour, que faz parte do consórcio que deverá comprar a SATA (Portugal), também tinham proposto ao Governo há dois anos a ligação com voos entre São Vicente, Sal, Praia e Lisboa, Praia/Paris e Praia/Boston, o processo não teve avanços, devido a pressões internas na TACV. As operações seriam realizadas com aviões da SATA em vez dos mais antigos da Icelandair.


Depois de quase dois anos de promessas, a TACV ainda não conseguiu fazer a ligação aos EUA e Brasil. Fontes do sector apontam crescente tensão entre o Governo e administração da TACV, devido às promessas não cumpridas. O PM ULISSES CORREIA e SILVA anunciou várias vezes a retoma de voos para os EUA, em 2023, mas apesar do anúncio nesse sentido feito, em JUL, pela PCA da empresaSARA PIRES, processo não registou avanços.


Apesar de diversos avales dados pelo Governo para equilibrar as contas da TACV, esta é crescentemente vista como fonte de problemas para Governo e PM, e alguns membros do executivo e do partido defendem a renovação do CA da empresa.



A gestão da frota é outro assunto que preocupa os decisores políticos, uma vez que a Boeing estará a pressionar a TACV a adquirir um 787 "Dreamliner" para tentar inviabilizar um eventual acordo entre a companhia aérea e a Air Senegal que envolveria a "cedência" de um Airbus A330. Perante este eventual acordo, a Boeing predispôs-se negociar com a TACV em a disponibilização, em regime leasing, de um 787 para operar nas rotas de longo curso, o que é visto como um bom negócio para a TACV, que devolveria o Boeing 737 da TAAG, com possibilidade de receber outro 737Max da Boeing.


Mas com uma administração com frequentes ausências do administrador operacional, JOÃO PEREIRA, e com a gestão do administrador comercial a ser muito questionada, é apontada internamente como difícil uma solução para o actual impasse e a tomada de decisões importantes para o futuro da empresa. O administrador comercial, CARLOS SALGUEIRAL é questionado pelo facto de não ter podido tirar melhor proveito dos dois aviões que estão à disposição da TACV, em particular por não criar condições para a formação de mais pilotos, sendo que a maioria continua em lay-off.

África Monitor 

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