Tchizé afirma que no tempo do seu pai ninguém era preso por ultraje ao PR

 


Tchizé dos Santos, uma das filhas mais destacadas do ex-Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, refutou esta semana, nas redes sociais, a ideia de que seu falecido pai mandava prender ativistas sob pretexto de terem o ofendido ou ultrajado.


Em um diálogo com os internautas, a ex-deputada do MPLA enfatizou que "JES não dava importância a ofensas", destacando a sua atitude de pessoa tolerante. Tchizé lembrou que jornais privados frequentemente usavam termos pejorativos para se referirem a ele, como "ladrão" e "assassino", e que essas palavras também eram usadas para se referir aos filhos do antigo PR.

 


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De acordo com Tchizé dos Santos, ninguém em Angola foi preso por ultrajar o falecido Presidente, que, segundo as suas declarações, não se importava com as redes sociais.

 

A posição de Tchizé dos Santos é vista como uma analogia ao governo de João Lourenço, que tem sido marcado pela prisão frequente de ativistas condenados e detidos sob acusações de difamação e insulto à imagem do Presidente atual.


Alguns internautas discordam dessa analogia, lembrando condenações de natureza política, como a do ativista Rafael Marques de Morais e dos "15 + 2", estes últimos acusados de tentativa de golpe de Estado pelo ex-Procurador-Geral da República, João Maria de Sousa.

 

Vale ressaltar que Marques de Morais foi processado por JES em 2000 após a publicação do artigo "O batom da ditadura", em que o responsabilizou pelo "colapso das instituições do Estado", acusando-o de promover a incompetência, o peculato e a corrupção "como valores sociais e políticos". Por essas acusações, Rafael Marques foi condenado a seis meses de prisão.


O processo contra Rafael Marques de Morais, gerou críticas internacionais e prejudicou a reputação do Presidente José Eduardo dos Santos. O caso foi visto como uma tentativa de silenciar a imprensa independente e limitar a liberdade de expressão em Angola. Depois deste caso José Eduardo dos Santos apelou aos seus colaboradores para que não usassem mais o seu nome para abertura de processos contra opositores acusados de ultraje a sua imagem.


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