No cenário econômico angolano, uma batalha feroz está se desenrolando entre o Governo e os sindicatos de trabalhadores. A questão em pauta: o aumento salarial para os funcionários públicos. Enquanto os sindicatos, representando os interesses dos trabalhadores, exigiram um aumento de 250%, o Governo decidiu agir unilateralmente e aumentar os salários em apenas 5%.
Essa decisão do Governo foi revelada na proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o próximo ano. Surpreendentemente, os sindicatos afirmam não terem sido consultados sobre essa medida e agora estão rejeitando veementemente o ajuste proposto pela equipe do presidente João Lourenço.
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A Confederação Geral dos Sindicatos Livres de Angola (CGSILA) e a União Nacional dos Trabalhadores Angolanos (UNTA), as duas maiores forças sindicais do país, estão desvalorizando o anúncio do "pretenso aumento salarial". Eles apontam que o Governo não os consultou em nenhum momento e, além disso, ainda não respondeu ao caderno reivindicativo dos trabalhadores da função pública, que exigem um incremento salarial de cerca de 250% e uma redução de até 10% na carga do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho (IRT).
Outra questão em jogo é a proposta do Governo de redução do IRT, mas os sindicatos estão insatisfeitos com os termos apresentados pelo Executivo. O Governo planeja isentar os salários de até 100 mil kwanzas, porém, os sindicalistas argumentam que essa proposta beneficia mais o próprio Governo do que os trabalhadores.
Com essa situação em aberto, a tensão entre os sindicatos e o Governo está aumentando. Os sindicatos prometem lutar pelos direitos dos trabalhadores e pressionar o Governo a reconsiderar seus termos. Enquanto isso, os funcionários públicos aguardam ansiosamente por uma decisão que afetará diretamente suas vidas financeiras. Resta agora acompanhar os desdobramentos dessa difícil negociação entre as partes envolvidas.
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