Miséria e condições desumanas de trabalho: Resumo dos 69º aniversário da Rádio Eclesia



A Rádio Eclesia, emissora católica de Angola, celebrou seu 69º aniversário no dia 8 de dezembro. No entanto, ao olharmos para sua trajetória histórica, é difícil encontrar avanços significativos, exceto pela expansão da emissora para as províncias. Infelizmente, continua sendo evidente a situação precária dos profissionais que trabalham nessa instituição.


A rádio carrega um fardo pesado e acumula dívidas com seus funcionários. Além de salários baixos, que chegam a apenas 25 mil kwanzas, em desacordo com as normas do salário mínimo nacional, muitos diretores enfrentam condições precárias de trabalho, salários atrasados e falta de transporte de apoio.



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Há colaboradores espalhados por Angola que estão ligados à rádio e que enfrentam dificuldades financeiras, sem sequer terem visto a cor do dinheiro que lhes é devido. Diante desse cenário preocupante, o Sindicato dos Jornalistas parece permanecer indiferente, como se nada estivesse acontecendo.


Esse silêncio por parte de Teixera Cândido, presidente do sindicato, leva-nos a questionar se existem jornalistas que são tratados de forma diferenciada pela instituição. Se a igreja prega a justiça social, como pode maltratar os funcionários de sua própria emissora, sendo que muitos deles também são fiéis católicos? Além disso, a rádio parece adotar uma postura discriminatória, já que não aceita profissionais que não professam a fé católica romana, assim como a Rádio Despertar.


Curiosamente, embora os padres abordem questões de injustiça social em suas homilias dominicais, nunca os ouvimos falar sobre esse assunto específico e eles parecem permanecer intocáveis diante dessa situação.


Se a igreja é santa e pecadora, ela deveria olhar para os injustiçados dentro de sua própria instituição e buscar solucionar esse problema, em vez de adotar comportamentos contraditórios.


Redação Lil Pasta News/proibido a reprodução dos conteúdos sem autorização.


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