Angola regista diminuição da criminalidade em 2,7 %



A criminalidade em Angola diminuiu 2,7 por cento este ano com o registo pela Polícia Nacional de 62 mil 805 crimes de natureza diversa de Janeiro a Novembro, informou esta quinta-feira, em Luanda, o ministro do Interior, Eugênio Laborinho.

Conforme o governante, que falava na cerimónia de cumprimentos de fim de ano, foram esclarecidos 64 por cento dos crimes com a detenção de 43 mil 963 presumíveis autores.

Acrescentou ainda que do total dos crimes violentos, 71 por cento foram cometidos por pessoas próximas das vítimas, o que apela para uma maior atenção e colaboração das famílias e da sociedade em geral. Segundo o ministro, foi registado "com bastante preocupação o aumento exponencial de crimes informáticos, fundamentalmente os que colocam em causa a honra e o bom nome das pessoas, as burlas, o aliciamento a menores e outros”.




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Na ocasião, Eugênio Laborinho informou que, para além desses crimes, foram registados 13 mil 597 acidentes rodoviários. O governante referiu que essas estatísticas levam a considerar que a situação de segurança pública no país "é estável, calma e sob controle das autoridades".

"Apesar dos constrangimentos financeiros, foi possível garantir a segurança e a ordem públicas em todo o território nacional, adquirir meios rolantes, equipamentos e executar alguns projectos estruturantes para a melhoria das condições de trabalho e sociais dos funcionários, graças ao esforço, espírito de unidade, entrega, abnegação e prontidão dos efectivos dos órgãos do Ministério do Interior", afirmou.

O sector perspetiva para 2024 continuar a reforçar as medidas que visam a prevenção e redução da criminalidade organizada, crimes violentos, branqueamento de capitais, tráfico ilícito de minerais estratégicos, vandalização de bens públicos, crimes cibernéticos e transfronteiriços, assim como a redução da sinistralidade rodoviária.

Assim como continuar, disse, a apostar na melhoria das infra-estruturas, no reforço de meios e equipamentos para potenciar os órgãos do ministério sobretudo a Polícia Nacional, assim como na conclusão dos projectos habitacionais em curso. Defendeu a melhoria da aproximação e a comunicação com a população, para prevenir a prática de crimes e incentivar a cultura da denúncia, contando com o apoio do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP).

Eugénio Laborinho disse ser necessário continuar a adoptar medidas para melhorar o controlo das fronteiras, a gestão dos actos migratórios e o atendimento aos utentes, tornando-o mais célere. Envidar esforços para a melhoria das condições de habitabilidade dos reclusos, com a inauguração de novos estabelecimentos penitenciários em algumas províncias, observando a dignidade da pessoa humana, é outra preocupação do governante.

Afirmou que os Serviços de Proteção Civil e Bombeiros (SPCB) terão uma atenção especial tendo em conta as quedas pluviométricas, descargas atmosféricas, inundações, desabamentos, deslizamentos de terras, transbordos de rios e bacias hidrográficas, que se registam no país, para além dos acidentes de viação.


Angop 


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