Jango Cultural pede anulação do concurso público da educação na província do Bié



O Jango Cultural, uma associação que zela pelos direitos humanos, cidadania, ética e fiscalização da coisa pública, solicitou a anulação do concurso público da educação na província do Bié. Eles alegam que o concurso foi marcado por fraudes, favoritismo, amiguismo, tráfico de influências e atropelos graves ao regulamento do concurso.


De acordo os documentos em posse do Lil Pasta News que o Jango Cultural enviou as autoridades, foram registradas diversas irregularidades em quase todos os municípios da província do Bié, com destaque para Catabola, Cuito e Cuemba. Eles detalham dois esquemas utilizados para favorecer candidatos fraudulentos ou pré-selecionados, envolvendo a manipulação das notas na pauta provisória e na pauta definitiva.



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Esquema 1: Na pauta provisória, os nomes dos candidatos fraudulentos e suas notas são omitidos. Esses candidatos são instruídos a fazer uma reclamação, e os técnicos envolvidos no esquema comparam a nota omitida com as notas dos pré-aprovados, atribuindo valores superiores ao reclamante fraudulento. Isso garante que o candidato fraudulento tenha uma nota superior aos demais concorrentes, garantindo sua aprovação.


Esquema 2: Na pauta provisória, os resultados do candidato fraudulento são apresentados como se fossem os resultados do candidato justo. Na pauta definitiva, os candidatos que tiveram notas inferiores são beneficiados com um acréscimo de valores, ultrapassando os candidatos que tiveram as maiores notas.


O Jango Cultural destaca o envolvimento direto de diretores municipais da educação, governantes e seus auxiliares nesses esquemas, o que dificulta a investigação das fraudes.


Diante das denúncias recebidas pela organização e das denúncias feitas pelos candidatos prejudicados nos meios de comunicação locais, o Jango Cultural solicita a anulação do concurso realizado na província do Bié, assim como foi feito na província do Cuanza Norte.


O Jango Cultural sugere algumas medidas a serem tomadas, como a anulação do concurso e a criação de uma comissão de inquérito para investigar a lisura do concurso em todos os municípios da província do Bié. Eles também propõem a responsabilização criminal dos envolvidos nos esquemas denunciados.


É importante garantir que o processo seletivo seja transparente e justo para todos os candidatos, e as fraudes registradas comprometeram seriamente os objetivos do Ministério da Educação e do governo de combater a corrupção e a impunidade.


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