Os esquemas ilícitos de José Pedro de Morais



Ex-Ministro das Finanças e Governador do Banco Nacional de Angola, José Pedro de Morais, é acusado de corrupção e envolvimento em esquemas ilícitos.


No cenário político angolano, José Pedro de Morais Júnior, ex-Ministro das Finanças e Governador do Banco Nacional de Angola (BNA), vem sendo alvo de sérias acusações relacionadas à corrupção e enriquecimento ilícito. O renomado político, que ocupou cargos estratégicos nos setores financeiros do país, é apontado como um dos principais beneficiários do dinheiro público.


De acordo com informações divulgadas pelo site Club-K, José Pedro de Morais teria se envolvido em um esquema no qual seus filhos, Ivan e Ndalu, teriam lucrado por meio da especulação cambial em suas casas de câmbio e em bancos nos quais possuíam participações, incluindo o conhecido Keve. Alega-se que o ex-Ministro, valendo-se de sua influência no Banco Nacional de Angola, facilitou a inserção da empresa Maxipay, associada à sua esposa, que se dedicava a realizar pagamentos no exterior.




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Consultas revelam que a Maxipay tem como sócio Rui Mingues, ex-vice-governador do BNA, e uma parceira portuguesa identificada como "Alice". O tráfico de influência, abuso de poder e favorecimento foram algumas das estratégias utilizadas para desviar recursos das contas do Estado, o que resultou na acumulação de uma fortuna considerável por parte de Pedro de Morais. Durante seu mandato como Ministro das Finanças, estima-se que ele tenha acumulado cerca de 2,5 bilhões de dólares americanos por meio de esquemas que lesaram os cofres públicos.


José Pedro de Morais também é acusado de lucrar com a falsificação da dívida pública, além de receber propinas de empresas nacionais e internacionais. Com investimentos tanto dentro como fora do país, o ex-Ministro ocupa atualmente o cargo de Presidente do Conselho de Administração do banco Keve, do qual é sócio.


Recentemente, surgiram várias denúncias de suborno envolvendo empresas estrangeiras, o que levanta questionamentos sobre o silêncio da Procuradoria-Geral da República (PGR) diante dessas acusações. Embora tenham circulado rumores de que José Pedro de Morais teria devolvido ao Estado a quantia de 60 milhões de dólares, o fato não foi confirmado pela PGR, conforme relatado pelo jornal "24 Horas".


Atualmente, Pedro José de Morais é apontado como detentor do BNI e acionista majoritário do Banco Keve, além de possuir empresas de seguros (Global Seguros), FINIGET, redes escolares, hotéis e fazendas, com destaque para os Emirais. Sua acumulação de riqueza foi tão expressiva que ele teria oferecido 10 milhões de dólares dos 50 milhões exigidos pelo Estado.


Durante o lançamento do Serviço Nacional de Recuperação de Ativos (SNRA), a Procuradora Eduarda Rodrigues convidou Pedro José de Morais a devolver a quantia de 50 milhões de dólares. No entanto, por vontade própria, o magnata ofereceu um valor adicional de 10 milhões de dólares, totalizando 60 milhões de dólares. Essa estratégia visava demonstrar às autoridades angolanas que o montante solicitado era insignificante quando comparado à sua fortuna pessoal.


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