O Afrobasket 2025, que será realizado em Angola, está sob ameaça de impugnação devido a questões financeiras não resolvidas do evento realizado em 2007. A Casareal, empresa responsável por prestar serviços relacionados ao evento em 2007, ainda não recebeu o pagamento pelo seu trabalho, nem o retorno financeiro do investimento feito para cumprir as obrigações estabelecidas no caderno de encargos da FIBA África, soube o Lil Pasta News.
Há mais de 15 anos, as contas relacionadas ao Afrobasket 2007 não foram encerradas, e a Casareal alega que a dívida continua em aberto. Na foto que acompanha esta notícia, ocorre a assinatura do contrato de gestão dos direitos de publicidade e marketing, no valor de 4,5 milhões de dólares, pagos pela Casareal à FIBA África. Essa quantia foi essencial para garantir a realização do Afrobasket em Angola, uma vez que o Comitê Organizador, conhecido como COCASM, responsável pelo evento em nome do governo, não conseguiu arcar com as despesas devido à falta de recursos. Caso o pagamento não seja efetuado, o evento poderá ser transferido para outro país.
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A Casareal, além de realizar o pagamento dos direitos de publicidade e marketing, assumiu todas as despesas necessárias para cumprir as obrigações estabelecidas no caderno de encargos. Isso inclui a compra de bandeiras, material de publicidade, logomarca, mascote, placares eletromecânicos, campanha de marketing internacional, vinda de uma equipe de basquete dos Estados Unidos para jogos de exibição, gastos com globers, compra de sistema de bilhética eletrônica, compra de placares eletrônicos de publicidade, entre outros. Estima-se que todas essas despesas tenham ultrapassado os 25 milhões de dólares. Além disso, a Casareal também financiou outras despesas adicionais, chegando a um montante total de mais de 2,5 milhões de dólares antes da cerimônia de abertura, que incluiu um festival com apresentações de dança, músicos nacionais e internacionais, como Akon e DJ Man Scoop, além de galas e fan zones.
A empresa contratada pela Casareal para fornecer os serviços necessários também foi responsável por disponibilizar tradutores, protocolos e seguranças, bem como motoristas para todas as delegações e seleções, além dos dirigentes da FIBA África. Tudo isso foi financiado pela Casareal, uma vez que o repasse dos fundos estatais ocorreu apenas em 15 de agosto, data de início do Afrobasket, mas o pagamento devido à Casareal não foi realizado.
Diante dessa situação, a empresa de Henrique Miguel Riquinho decidiu solicitar a intervenção do Tribunal Internacional Arbitral do Desporto para impugnar o evento. Caso o tribunal aceite o pedido, o Afrobasket 2025 poderá ser cancelado ou transferido para outro país, representando uma grande perda para Angola, que investiu recursos e esforços na organização do torneio.
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