SÃO VICENTE NO REINO DA MATAMBA- SALAS NETO



Grandes SAQUEADORES desde sempre, os brancos dificilmente devolverão o dinheiro que os nossos próprios larápios do erário é que foram colocar nos bancos deles, mais ainda se por exigência de algum processo judicial. Que é, aliás, o facto que mais ajuda a não devolução. Para gatunos, gatuno e meio, dirão eles, quando em busca dalguma argumentação moral para justificar a roubalheira em segunda mão, alegando muitas vezes que não o fazem por temerem que o dinheiro venha a ser desviado pelas autoridades do país requerente. E, dum coro, tudo acaba em águas de bacalhau.  

Foi assim com o dinheiro roubado pelo imperador Bokassa ao seu povo. Com o do marechal Mobutu Sese Seko indem. O dos Bongo também não será devolvido, tampouco o dos Nguema. Enfim.



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Nesta ordem de ideias, pode-se já começar a ver pelo binóculo os dois mil milhões de dólares que o dr. Carlos São Vicente, como se fossem da mãe-joana,  «tirou» dos cofres públicos, para colocar em bancos suíços, que na qual o governo vem pleiteando pela recuperação com as autoridades helvéticas. No entanto, até pela contestação de certas instituições internacionais ao processo judicial intentado contra o empresário, acusado e  condenado por roubalheira descarada, tudo leva a crer que os biacos, como sempre, já querem ficar com o nosso cumbu.

Não sei se ainda se vai a tempo, mas se esse dinheiro fosse apenas do reino unido da Matamba, eu, o soberano, teria preferido negociar directamente com o gatuno, ao invés de confiar numa eventual boa-vontade das autoridades helvéticas.

«Ó São, anda cá. É assim: se conseguires trazer o dinheiro todo do Estado que puseste na Suíça, ganhas a liberdade imediata, total e completa, além duma micha de 10 por cento. É pegar ou largar!», seria a benevolente proposta soberana.

Claro que qualquer gajo com um mínimo de testa aceitaria rapidamente, já que ficar preso não é bom, mesmo afastado da ala das enrabadelas, sob ameaça da qual, santo remédio, o rapaz do fundo soberano acabou logo por entregar a massa alheia, ainda que não tenha sido toda, eu acho.


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