Criar um “Conselho de Lideres Angolanos no Canadá (CLAC)” foi uma das recomendações da reunião, via zoom, que o cônsul-geral de Angola em Toronto, Mateus Barros José, convocou e dirigiu no passado dia 7 de Junho do ano em curso com alguns angolanos residentes na província de Ontário e escolhidos “a dedo” para o referido “rendez-vous”.
Com a instituição da CLAC, Mateus Barros José pretende criar um “Núcleo comunitário” que lhe poderá manter informado sobre todos eventos e ocorrências comunitárias no Canadá e posteriormente intervir sempre que for necessário com ou sem a co-participação das organizações angolanas já existes no Canadá.
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A ideia de Mateus Barros José encontra resistência por parte de alguns angolanos residentes no Ontário por entenderem estar-se diante de um “Big Brother” num País como o Canadá onde as liberdades são plenas . Mas o projecto do cônsul geral de Angola em Toronto conta já com alguns adeptos e “antenas” nas cidades de Hamilton, Toronto, Ottawa, Montreal e outras.
O Club-K apurou que há membros da comunidade que se opõe a este método de Mateus Barros José que viola os direitos civis dos angolanos residentes no Canadá. Há quem defenda que a criação de um “task force” no seio da comunidade representa também exclusão da parte de uma instituição do Estado angolano, que o Consulado Geral de Angola em Toronto.
Saliente-se que a principal função do consulado é proteger e assistir os cidadãos do seu país que estão em território estrangeiro, além de exercer funções como emissão de vistos, passaportes e afins.
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