CAMARADAS DINO MATROSS E NANDO QUERIAM DAR UMA ESPÉCIE DE GOLPE DE ESTADO NO MPLA



O camarada Dino Matross precisa rapidamente de um intérprete. Quando um ex SG do Partido no poder dá uma entrevista, ele deve medir as suas palavras ou então, o melhor é ficar calado para evitar embaraços desnecessários que podem manchar toda uma carreira construída há vários anos.

Apanhados numa estratégia contra o Presidente João Lourenço e contra o MPLA, o camarada Dino Matross decidiu dar uma entrevista a LUSA, órgão oficial da propaganda da UNITA contra o Partido e contra o governo de Angola.

Parece coincidência? Em política nada acontece por acaso, que fique bem registado!

Nesta entrevista, o camarada Dino Matross fez uma declaração espantosa que vamos citar para depois comentar «NÃO SE ESPERA POR 2027 PARA SURGIREM POTÊNCIAIS CANDIDATOS, TEM QUE SER ANTES, O CANDIDATO TEM QUE SER CONHECIDO, PARA CONGREGAR O PARTIDO E LEVAR O PARTIDO A VITÓRIA». 


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Muito bem, concordamos, mas a pergunta é a seguinte: Porque razão o camarada Dino Matross defensor actual desta tese não fez o mesmo no processo de sucessão do camarada José Eduardo dos Santos?

O camarada Dino Matross se lembra com quantos meses de antecedência foi anunciado o candidato do Partido as eleições de 2017?

Como a idade é irreversível e a memória começa a dar sinais de falhas, vamos ajudar os nosso ilustre camarada Dino Matross.

O candidato do Partido as eleições de 2017 foi anunciado apenas em Dezembro de 2016. Ou seja, oito meses antes da convocação das eleições gerais.

Vou repetir para o camarada Dino Matross ler bem: o camarada João Lourenço foi anunciado candidato do Partido, oito meses antes da convocação das eleições.

Quando isso aconteceu, o camarada Dino Matross não foi visto a dar nenhuma entrevista condenado o prazo apertado da escolha do candidato do Partido para as eleições de 2017.

Ninguém leu ou ouviu o camarada Dino Matross dizer que a escolha devia ter sido feita dois anos antes para o candidato se dar a conhecer ao país e galvanizar o partido.

Esta agenda da sucessão deve ser deixada com o líder do Partido que está a conduzir dentro do seu tempo e que certamente se ajusta aos interesses do partido e da nação.

Pelo contrário, o camarada Dino Matross era um dos mais ferrenhos defensores da continuidade do camarada José Eduardo dos Santos e não vacilava em atacar quem defendesse o contrário, inclusive muitos camaradas foram silenciados porque naquela altura já defendiam mais democracia interna no Partido.

O mais velho disse mais: » Que concorram oito ou sete, deixem os militantes decidirem, não se deve fechar«.

Pode parecer piada de mau gosto, mas isso foi mesmo dito pelo camarada Dino Matross.

O nosso antigo SG já se esqueceu da sua reação raivosa quando a alguns anos, Vicente Pinto de Andrade anunciou que seria candidato a Presidência do MPLA? 

Naquela ocasião o camarada Dino Matross que hoje defende que não se deve impedir que as pessoas que queiram ser candidatos fez acusações graves contra Vicente Pinto de Andrade, tendo dito mesmo publicamente que ele não era militante do MPLA, o que era obviamente falso.

Hoje para defender a sua dama ou seja o seu candidato, o camarada Nandó, o mais velho Dino Matross faz várias acrobacias verbais para justificar a sua campanha de desestabilização interna do MPLA e do seu líder camarada João Lourenço.

Não somos contra as múltiplas candidaturas, mas defendemos que o processo de sucessão deve ser comandado pelo líder do partido como sempre foi na história e tradição do MPLA.

Todos podem ter a pretensão e a ambição de chegar ao poder no  estado e no partido, mas precisam seguir as regras e os estatutos do Partido, jogando as claras e sem golpes abatido da cintura como está a ser feito pela dupla Dino Matross e Fernando da Piedade Dias dos Santos, Nandó.

É de total irresponsabilidade antecipar em dois anos e meio, o debate sucessório no Partido, a menos que se queira fazer o jogo dos adversários políticos ou se queira minar a autoridade e o foco do líder na resolução dos problemas do país e do partido.

A discussão sobre a sucessão do camarada Presidente João Lourenço terá de ser discutida e não é um tabu, porque está claro que não ambiciona ficar no poder para além daquilo que está previsto na Constituição da República.

Agora, mobilizar os militantes e dirigentes do Partido para uma campanha de desestabilização interna, que conta inclusive com apoios de dirigentes e ex responsáveis, sendo que alguns estão baseados em Portugal, é de uma gravidade sem precedentes na história do MPLA.

Os camaradas Dino Matross e Fernando da Piedade Dias dos Santos, Nandó, montaram uma estrutura ou núcleo político para combater o Presidente João Lourenço.

Contam com vastos recursos financeiros que tem sido usado para pagar militantes, jornalistas de vários portais,  difamação do país e alguns comentadores e colunistas para defenderem a sua causa.

A estrutura política da dupla funciona com uma estrutura bem organizada com tarefas bem definidas para cada um dos seus integrantes e tem uma penetração em várias estruturas do Partido, uma técnica idêntica a utilizada para a disseminação do fraccionismo no seio do partido.

Todos sabemos como as coisas acabaram no final.

Estando o Presidente João Lourenço ainda a meio do seu mandato como líder do Partido, a intenção dos camaradas Dino Matross e Nandó de tentarem a sua substituição por via da rede profissional de intriga, desinformação e desestabilização, prova que eles pretendem dar uma espécie de golpe de estado no Partido para corroer e enfraquecer o líder, visando os seus interesses pessoais e de família.

Pretendem instalar em Angola, um regime de familhocracia para voltarem a ter acesso livre e irrestrito as riquezas de Angola.

É tentativa de golpe o que os dois camaradas estão fazer.

Portanto, os militantes, amigos e simpatizantes do MPLA estão atentos e mobilizados para evitarmos a destruição do Partido.

Já houve na história do nosso Partido várias outras tentativas de dividir o MPLA e afastar de forma ilegal os seus líderes.

Todas fracassaram, como fracassará também a tentativa dos camaradas Dino Matross e Nandó de liderarem uma espécie de golpe de estado no MPLA.

Militante do MPLA

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