A refinaria de Luanda, operada pela Petrangol, pode interromper suas atividades nos próximos dias devido a uma crescente insatisfação entre os trabalhadores. De acordo com informações obtidas pelo Lil Pasta News, operadores da refinaria planejam uma paralisação a partir de amanhã, 25 de setembro, às 15h.
A crise se intensificou nos últimos quatro meses, quando a empresa cortou horas extras ordinárias, forçando os funcionários a trabalharem turnos de 12 horas sem qualquer aviso prévio ou alternativa viável. A situação gerou protestos e pedidos de esclarecimentos à direção da Sonangol, que até o momento não respondeu às demandas dos trabalhadores.
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Durante uma reunião realizada hoje, o presidente do conselho de administração da Sonangol, Joaquim Kitekulo, foi acusado de ameaçar os operadores, levando-os a abandonar a discussão. A falta de diálogo e a incerteza sobre as condições de trabalho têm gerado um clima de tensão que pode resultar na paralisação total da refinaria, afetando gravemente o abastecimento de combustíveis no país.
Os trabalhadores afirmam que não vão aceitar mais abusos e exigem uma solução imediata para as suas reivindicações. A expectativa agora é que a situação se agrave, impactando não apenas a operação da refinaria, mas também o mercado de combustíveis em Angola.
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