João Lourenço, autointitulado “campeão da paz em África”, tem se esforçado para pintar a sua imagem como um pacificador internacional. Nos palcos mundiais, como na recente Assembleia Geral das Nações Unidas, ele discursou com paixão sobre a necessidade de erradicar a pobreza e promover a paz. No entanto, em Angola, a realidade é bem diferente. O presidente que prega a paz lá fora, aqui dentro promove um regime que agrava a desigualdade social, sufoca qualquer voz dissidente e transforma o cotidiano dos angolanos num campo de batalha invisível.
Desde que JLO assumiu a presidência, o custo de vida disparou, deixando milhões de angolanos à beira da miséria. A fome, o desemprego e o desespero tornaram-se companheiros permanentes para boa parte da população. Paradoxalmente, enquanto prega contra a pobreza no exterior, ele é o principal promotor da desigualdade em sua própria terra. A promessa de um “novo começo” se esvaiu no ar, substituída por uma gestão marcada pelo aumento da opressão e pela repressão violenta.
Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762
Diálogo? Isso não faz parte do vocabulário de João Lourenço quando se trata de lidar com opositores ou com as organizações da sociedade civil. Enquanto se mostra um estadista aberto e moderado nos fóruns internacionais, em casa ele fecha as portas ao diálogo com quem lhe faz críticas ou questiona o seu poder. Qualquer tentativa de organização de protestos é esmagada antes mesmo de ganhar forma. As redes sociais, que deveriam ser um espaço de liberdade, são monitoradas como uma rede de armadilhas, prontas para capturar qualquer um que ouse criticar o governo.
Pior que isso, o regime de João Lourenço foi marcado pelo aumento de sequestros de ativistas, intimidação e violência contra qualquer tentativa de manifestação popular. Vários jovens perderam a vida às mãos de uma polícia brutal que age com total impunidade. Não há responsabilização, não há justiça. É um ciclo perverso de repressão, onde o Estado, que deveria proteger, transforma-se no carrasco de seu próprio povo.
É irônico, para dizer o mínimo, que João Lourenço se apresente como um campeão da paz quando, dentro de suas próprias fronteiras, os sinais de guerra silenciosa são evidentes. Uma guerra contra os direitos básicos, contra a dignidade humana, contra a liberdade de expressão. Ele pode falar de paz, de prosperidade e de justiça nos palcos internacionais, mas os angolanos, que vivem sob o seu governo, sabem que essas palavras são vazias. No final, o que se vê é um líder que se preocupa mais com sua reputação externa do que com o bem-estar de seu próprio povo.
Enquanto João Lourenço continuar a erguer esse falso manto de “pacificador”, as ruas de Angola continuarão a gritar em silêncio, clamando por liberdade, dignidade e uma verdadeira paz – não a paz dos discursos, mas a paz da justiça e da igualdade.
Por Hitler Samussuku
Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação
0 Comentários