Máfia Angolana: Um Retrato da Corrupção e Impunidade



A crescente percepção de que, em Angola, dirigentes que não roubam ou matam quando necessário são considerados tolos levanta sérias questões sobre a governança do país. Como é possível que a liderança nacional seja composta, cada vez mais, por indivíduos com "as mãos sujas de sangue"?

A Cultura da Impunidade

A gestão pública em Angola parece estar dominada por assassinos e traficantes, que operam com total liberdade e impunidade. Há relatos de generais que incentivam seus subordinados a aproveitarem oportunidades ilícitas, incluindo a compra de propriedades, tanto no país como no exterior.


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Prioridade da Corrupção

A lógica parece ser clara: aqueles que assumem cargos de poder têm como principal objetivo enriquecer à custa do erário público. O roubo se torna prioridade, e a utilização da influência para benefício pessoal é a regra.

Casos Históricos de Corrupção

Dois episódios marcantes entre 1976 e 1980 exemplificam essa corrupção:

1. Desvio na Unidade Militar R20

   Um mulato, que era chefe financeiro, desviou cerca de 300 milhões de kwanzas, simulando um assalto. O caso, sem investigação, evidencia como a proteção política pode garantir a impunidade.

2. Assassinato de Investigador

   O operativo do CIM, Adelino Xavier, que tentou investigar o desvio, foi ameaçado de morte e, após os eventos de 27 de Maio, foi detido e executado pelo ex-financeiro.

3. Roubo na Angonave

   Outro mulato, responsável pela Angonave e encarregado por comprar navios, fugiu para Portugal com o dinheiro destinado a essa operação. Hoje, ele vive lá, com quase 90 anos, sem nunca ter sido responsabilizado.

No contexto angolano, é ingênuo considerar o MPLA uma organização séria e confiável. Os fatos revelam uma realidade preocupante: uma verdadeira máfia que perpetua a corrupção e a impunidade, enquanto muitos se beneficiam do silêncio em torno desses crimes.

Fernando Vumby

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