Recentemente, circula nas redes sociais um texto intitulado “O saber não ocupa lugar”, que traz informações manifestamente FALSAS sobre a criação da empresa UNITEL, seus fundadores e propósitos. Para esclarecer os fatos e restabelecer a verdade, apresento a seguir os detalhes relevantes.
A UNITEL foi constituída por mim em 1997, com sua primeira sede localizada em Luanda, Angola. O nome e a marca foram desenvolvidos por mim e pagos a uma empresa britânica de marketing.
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A empresa privada foi oficialmente fundada em 30 de dezembro de 1998, e eu fui uma das fundadoras. A Unitel iniciou suas atividades no mercado de telecomunicações móveis em abril de 2001.
Os acionistas fundadores da Unitel S.A. começaram, em 1997, um projeto para implementar uma segunda rede móvel em Angola, pois a Movicel já operava no país desde 1991.
Os acionistas fundadores da Unitel, S.A. eram apenas dois, cada um com 50% do capital social:
- Vidatel Ltd, empresa de minha propriedade, e
- Geni, S.A., pertencente ao engenheiro de telecomunicações Leopoldino Fragoso do Nascimento.
A licença de telecomunicações móveis foi adquirida e paga pelos acionistas fundadores, sem qualquer financiamento do Estado. Esta licença teve validade de 15 anos e expirou em 2016. Em 2017, uma nova licença foi emitida e vendida à Unitel pelo Presidente João Lourenço, enquanto eu era PCA da empresa.
Mais tarde, em decorrência de negociações para a entrada de novos investidores, os dois acionistas fundadores transferiram 25% do capital social da Unitel para a Portugal Telecom e 25% para a MS-Telecom Mercury.
A partir de 2001, a Unitel passou a ser detida por:
- Mercúrio - MSTELECOM, uma subsidiária da Sonangol, E.P.;
- Vidatel Ltd, sociedade de minha propriedade;
- Geni, S.A., pertencente ao General Leopoldino Fragoso do Nascimento;
- PT Ventures SGPS, S.A., uma filial da Portugal Telecom.
Portanto, a Unitel, S.A. era uma empresa privada e não uma empresa detida pelo Estado angolano, nem cuja estrutura acionista fosse decidida pelo Governo Angolano.
Em janeiro de 2020, 23 anos após a constituição da empresa, a Sonangol adquiriu os 25% do capital social da Unitel que pertenciam à PT Ventures por cerca de mil milhões de euros.
Em outubro de 2022, a Unitel foi nacionalizada por decreto do Presidente João Lourenço, que determinou a nacionalização das participações privadas da Vidatel Ltd e da Geni, S.A. Assim, apenas em outubro de 2022 a Unitel se tornou uma empresa pública, após a nacionalização de todas as participações privadas, incluindo a minha.
Este desmentido é essencial para restabelecer a verdade e impedir que mentiras repetidas se transformem em “verdades fabricadas”.
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