Uma recente investigação revela um esquema preocupante no setor de segurança pública em Angola. O Diretor de Segurança Pública e Operações da Polícia Nacional de Angola (DISPO/PNA), Orlando Paulo Jorge Bernardo, e seu braço direito, Nsimba Manuel Salaquiaco Mbunga, estão no centro de uma teia de interesses privados que compromete a imparcialidade das políticas de segurança no país.
O Conflito de Interesses
Orlando Bernardo e Salaquiaco não apenas regulam a segurança privada em Angola, mas também possuem ligações diretas com empresas do setor. Salaquiaco é sócio-gerente da INFOSEG – Formação e Consultoria em Segurança, Lda, enquanto Orlando controla a CORVO ACADEMIA DE SEGURANÇA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (SU), LDA, vendendo 60% desta para o empresário Álvaro de Oliveira Madaleno Sobrinho, magnata do BESA.
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Sócios da INFOSEG, como Omar Youssef Zeineddine e Patrick Plasse, têm uma forte presença no comércio de armas em Angola, dominando empresas como Safezone, Golden Trio e Fiocchi Ammo. Esse domínio levanta sérias questões sobre as intenções por trás das recentes ordens de recolha de armas em empresas de segurança privada, que parecem mais voltadas para a redistribuição de armamento e fortalecimento de negócios privados.
Quem Fiscaliza os Fiscalizadores?
A situação se agrava ao se perceber que aqueles responsáveis pela criação de normas de segurança e controle de armas também lucram com o setor. A INFOSEG monopoliza a formação de seguranças privados, enquanto a Safezone e empresas associadas se beneficiam da venda de equipamentos. Essa estratégia visa centralizar o poder e os lucros no setor.
Ministro do Interior em Xeque: Cabritos Amarrados?
Diante dessas revelações, a pergunta que se impõe é: o Ministro do Interior, Manuel Homem, tomará medidas ou assistiremos a mais um caso de impunidade? Como podem aqueles que deveriam fiscalizar garantir transparência sendo, ao mesmo tempo, árbitros e jogadores do mesmo jogo?
Enquanto isso, empresas concorrentes e operadores da segurança privada enfrentam represálias e perdem espaço no mercado, fortalecendo um oligopólio invisível, mas altamente lucrativo. Este é liderado por figuras que deveriam proteger os interesses do Estado e da população.
Júlio Quibuba/ Secreto News
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