De acordo com dados actualizados a semana passada pelo Ministério da Saúde (MINSA) já há no país mais de três mil casos de cólera.
O MINSA diz que mais de 100 angolanos já morreram, vítimas dessa doença.
O último boletim epidemiológico tornado público pelo MINSA diz que nas 24 horas que antecederam sexta-feira, 7 de Fevereiro, foram registados mais 167 casos de cólera, perfazendo um total de 3.043 desde 07 de janeiro, quando foi declarado um surto desta doença infecciosa.
Segundo esse documento, o surgimento de novas áreas de propagação da doença obrigou a reajustar a população alvo estimada para a vacinação que passou de 930.572 para 1.079.476 habitantes. Desta população foi vacinada um total de 925.573 pessoas, o que corresponde a uma cobertura vacinal de 86,0% da população alvo, nas províncias de Luanda, Icolo e Bengo e Bengo.
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Desde o início do surto, a 7 de janeiro, foram reportados 1.311 na província de Luanda, 902 na província do Bengo, 352 na província do Icolo e Bengo, 5 na província do Huambo, 5 na província do Zaire, 5 na província da Huíla, 4 na província de Malanje, 4 na província do Cuanza Sul, 2 na província do Cuanza Norte e 1 na província do Cunene, com idades compreendidas entre 2 e 100 anos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a propagação da cólera ocorre por via fecal-oral, ou seja, pela ingestão de água ou alimentos contaminados, ou pela contaminação pessoa a pessoa. É um potencial transmissor da doença o indivíduo que não tenha lavado as mãos depois de ir à casa de banho e antes de comer.
O MPLA gaba-se de ter reunido sábado, na cidade de Malange, milhares de pessoas para a abertura do seu ano político.
Não há notícia de que o Partido que (des)governa o País tenha providenciado água potável e muito menos casas de banho para as milhares de pessoas que reuniu para ouvirem promessas ocas.
Os quatro caos de cólera que o MINSA reconhece em Malange seguramente multiplicaram-se várias vezes no seio das pessoas, a maior parte delas coagidas, que foram ouvir a vice-presidente do MPLA.
Trocado por miúdos, o próprio partido governante transformou-se num agente que propicia a propagação da mortífera doença.
Muitas de entre aquelas pessoas seguramente trocaram afectuosos abraços sem que soubessem o que uns e outros fizeram antes.
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