COMO JOÃO LOURENÇO DESTRUIU O JÁ FRÁGIL LEGADO DA DEMOCRACIA - ELIAS MUHONGO


O General, presidente do MPLA, Presidente da República e Presidente em exercício da União Africana (UA), João Manuel Gonçalves Lourenço, "destruiu" o já frágil legado da democracia, unidade e reconciliação vividos no período do seu antecessor e mentor, José Eduardo dos Santos, que, aliás, o indicou, proibindo qualquer veleidade de eleições internas no MPLA para honrar a sucessão. Mas, infelizmente, segundo fontes próximas, ao chegar ao poder, a primeira tarefa, demonstrativa do seu carácter, foi "cuspir" no prato que lhe deu de comer, como general "raivoso", "vingativo", "mal-agradecido" e que "reprova" tudo, não conseguindo gerir "nada", deixando patente o seu cartão de visita: o lixo, a destruição de bens materiais, mentais e físicos.

Angola vive numa espécie de "Matrix jurídica e económica", manipulada pelos interesses da classe dominante, acantonando o povo na miséria extrema e obrigando-o a trabalhar para a "burrocracia", sem visão. A "burrocracia" é o que se vive, com mais gravidade na governação do presidente, pautada pela ambição de uma determinada elite, que torna Angola um país em que a grande maioria vive na extrema miséria e pobreza.



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Um Estado angolano que se diz democrático e de direito, onde o povo vive como se estivesse na Idade Média, com medo de morrer de fome, da impunidade, de todas as formas de discriminação e injustiças, das perseguições, do desemprego, dos crimes ditos rituais, dos assassinatos de jovens chamados marginais, dos assassinatos políticos, do obscurantismo, do analfabetismo, da pobreza, da corrupção, das violações das liberdades individuais e colectivas, das doenças, como o paludismo ou malária, que matam mais do que a guerra civil e continuam a matar. O Partido-Estado não consegue combater a corrupção, por ser o seu maior promotor e viveiro.


Hoje, o país está escandalosamente desigual. O sistema económico já não "gera" mais riqueza, porque está "esgotado". O sistema político não se adequa aos anseios e aspirações de todos os segmentos da sociedade e demonstra estar desfasado da realidade do país para fazer face a esta situação difícil e complexa que o país enfrenta. Os moradores das mais diversas circunscrições territoriais do país reclamam pela falta de condições básicas, desde a implantação do modelo do partido político no poder, em 11 de Novembro de 1975. Ele é ineficaz, não garante qualidade de vida e, pior, agrava a vida dos munícipes, em função não só da incompetência dos administradores e governadores, mas da crónica corrupção instalada, institucionalmente, no DNA de quem dirige.


O partido no poder (MPLA), há 50 anos, não consegue empreender um conjunto de reformas políticas e económicas para garantir a segurança regional, alcançar a estabilidade interna e criar as condições para a reabilitação económica e o desenvolvimento. Não consegue "melhorar o que está bem e corrigir o que está mal", nem "trabalhar mais e comunicar melhor". Pelo contrário, hoje o lixo é o cartão postal de Angola, pese os órgãos de Comunicação Social públicos continuarem a "manipular" os cidadãos.


A crise económica é muito severa. Não é possível termos o país que todos esperavam depois de 2002, com a agravante de, após a tomada do poder total e absoluto do PR João Lourenço, em 2017, tudo ter piorado. E o responsável não é o COVID-19 ou a baixa do preço do petróleo, mas a incompetência e falta de preparo, pois, enquanto se brinca de prometer, nomear, exonerar e inaugurar, o povo angolano assiste ao aumento dos preços da cesta básica, a cada dia que passa. Tudo subiu e nada baixou!


É de choramingar. Pois, diariamente, a sociedade é bombardeada com milhares de informações e propaganda, do cão que morde o homem e não do homem que morde o cão! Os órgãos públicos fingem não conhecer o povo angolano e o país real, numa fase em que Angola "se transformou" num país escandalosamente desigual, com um governo que só é legítimo por força da fraude e da batota eleitoral, segundo os opositores, e pelo que parece, o que leva os governantes a aplicar políticas públicas danosas, nomeadamente quanto à redistribuição da renda e da riqueza. Por esta razão, hoje ninguém acredita que somos filhos de um país rico em recursos humanos, minerais e naturais pela forma como está a ser gerido o país. Pois, o melhor acto governativo do Executivo angolano, liderado pelo Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, "é" apresentar o lixo como cartão postal de Angola.


Os munícipes vivem sobressaltados. A realidade é triste. Tudo falta, tudo dói e não se justifica os níveis de miséria e pobreza que se vivem. Melhor, justifica-se dada a incompetência dos governantes colocados à frente do país, que apenas vêm fazer trabalho político a favor do seu partido político no poder desde 1975. Por outro lado, enquanto se assiste e se vê dois dos maiores partidos políticos com assentos parlamentares na Assembleia Nacional como uma organização mafiosa, cada um põe lá o que é seu e puxa a brasa à sua sardinha, reinando a cumplicidade, e o povo que se lixe!


Este é o país real, sem água potável, saúde e educação, onde os pacientes criticam o mau atendimento dos agentes e pessoal técnico dos Serviços de Saúde locais pela falta de profissionalismo e má prestação na assistência médica e medicamentosa. A saúde é precária, a fome e a miséria, a injustiça, o maltrato, a ignorância e o desprezo reinam a cada dia que passa. O partido-Estado "saiu" à letra, acabando o filme e tornando indefinido o futuro do povo angolano.


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