"O vencedor quer vencer sem incómodo" (imagem uma gentileza do Luis Jimbo )
A última semana foi marcada pela apresentação de uma proposta de alteração ao pacote eleitoral, evidenciando a intenção do "vencedor" de continuar a "vencer sem incómodo". Pretende-se tratar os actos eleitorais — expressão da soberania popular prevista no artigo 3.º da Constituição — como meros actos administrativos, o que é inaceitável.
O acto eleitoral é a manifestação do sufrágio universal, livre, igual, directo, secreto e periódico. Quanto mais transparente, simples e visível for, mais legítimo será. As alterações às leis eleitorais, portanto, não podem ser reduzidas aos interesses de uma única casta: devem ser amplamente debatidas dentro e fora do parlamento.
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O acto eleitoral e toda a sua logística procedimental são a «essência essencial» de legitimação das instituições republicanas e democratas, cuja missão e vocação é servir o povo, todo o povo e o povo todo.
As vozes discordantes expressam o direito de todos à participação democrática. Mesmo minoritárias, representam um clamor legítimo por transparência e não devem ser ignoradas. Tentativas de mascarar as imposições com discursos sofisticados ou propaganda sem contraditório — em clara violação dos artigos 44.º e 45.º da Constituição — apenas agravam a suspeição e ferem de morte a democracia, a verdade e a justiça eleitoral, que são um processo e não o simples acto de votar.
É fundamental que os “magos da maioria reinante” percebam que:
A ânsia de perpetuação não deve subestimar o silêncio da maioria.
A cobertura mediática e a aprovação das leis não garantem, por si, justiça.
A justiça é um acto, um processo, não uma reacção posterior, é motivo porque se age, é a expressão da grandiosidade de quem age e não o resultado da sua acção;
Esperteza não é sabedoria: a sabedoria ensina que aquilo a que resistes, persiste! e aquilo a que te apegas, destrói-se, desaparece.
É um acto de sabedoria considerar que o que é bom para mim deve ser bom para o outro;
O Universo dá oportunidades, cada escolha feita, traz consigo as respectivas e inevitáveis consequências;
Mais cedo ou mais tarde, a vergonha será visível para todos.
Viva Angola!
Viva quem defende o interesse colectivo acima das ambições particulares!
Titulo da responsabilidade do Kwanza
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