O Estado-Maior General das Forças Armadas de Cabinda (FAC) acusou esta terça-feira o governo angolano, liderado pelo MPLA, de estar a promover uma campanha de desinformação junto da comunidade internacional, ao organizar uma reunião com alegados ex-militares da FLEC-FAC na vila de Kinzau-Vuete, na República Democrática do Congo.
Segundo um comunicado assinado pelo Tenente-General João Cruz Mavinga Lúcifer, Chefe da Direcção das Forças Especiais da FAC, o encontro decorreu no passado dia 7 de Abril de 2025 e foi promovido pelo Consulado da República de Angola em Matadi. A intenção, afirma a liderança da FAC, foi fazer crer que combatentes da FLEC-FAC teriam desertado, pondo fim ao seu envolvimento no conflito separatista em Cabinda.
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Os supostos ex-militares apresentados seriam liderados por Martin Kikhokolo Mfuka, Alfonso Sungu Zing, Alberto e outros jovens identificados como cidadãos congoleses provenientes da aldeia de Lukula. “O Estado-Maior General das Forças Armadas de Cabinda declara que não reconhece estes jovens de origem congolesa, que o MPLA está a instrumentalizar para propagar uma alegada deserção”, lê-se no comunicado.
A FAC considera esta acção como uma “manobra irresponsável” que visa iludir a opinião pública internacional, ocultando a persistência do conflito político-militar em Cabinda. “O governo de João Lourenço recusa-se sistematicamente a procurar uma solução legal para a questão de Cabinda”, acusa o Tenente-General João Lúcifer.
A Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) e as suas Forças Armadas de Cabinda (FAC) têm reivindicado, há décadas, a independência da província angolana de Cabinda, localizada entre a República do Congo e a República Democrática do Congo. O governo de Angola considera o enclave parte integrante e indivisível do território nacional.
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