O empresário e promotor de eventos angolano Henrique Luís Miguel “Riquinho”, conhecido pela sua longa militância no MPLA e contributos para o desporto e cultura em Angola, voltou recentemente a expressar descontentamento em relação ao governo e a figuras públicas, incluindo o Ministro do Interior, Manuel Homem. As críticas surgem após o empresário sentir-se excluído de diversas actividades de homenagem realizadas no consulado do Presidente da República, João Lourenço, e levantam alegações de ingratidão e injustiça.
Henrique Miguel Riquinho tem manifestado insatisfação publicamente, acusando o governo e o seu próprio partido de lhe fechar portas e não honrar dívidas contraídas entre 2005 e 2007. Segundo o empresário, esta situação reflete-se em retaliações e falta de reconhecimento pelos serviços prestados ao país. Entre os alvos das críticas está o Ministro do Interior, Manuel Homem, antigo funcionário do grupo empresarial de Riquinho, o Casarão.
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Riquinho afirma que, enquanto esteve à frente do grupo Casarão, concedeu benefícios e apoio financeiro a Manuel Homem e outros colaboradores, incluindo carros, ajuda em eventos familiares e condições favoráveis de trabalho. O empresário lamenta que, actualmente, tenha sido ignorado e evitado pelo ministro, que não respondeu a vários pedidos de audiência, apesar das tentativas feitas pelo empresário ao longo de semanas.
Após as declarações de Riquinho, que chegaram também às redes sociais, fontes indicam que Manuel Homem tomou a iniciativa de agendar uma audiência com o empresário para esclarecer as divergências. Segundo informações, o encontro deverá ocorrer na próxima semana, num gesto que pode marcar a reconciliação entre as partes.
Histórico de Henrique Miguel Riquinho no MPLA e na promoção de eventos.
Com mais de 50 anos de militância no MPLA e 40 anos de experiência no mundo do entretenimento, Riquinho é considerado um dos empresários mais antigos e influentes do país. Como CEO da Promotora de Eventos Casa Blanca, o empresário afirma ter apoiado artistas nacionais e internacionais de renome e organizado eventos culturais e desportivos que contribuíram para o desenvolvimento de Angola. Entre os artistas promovidos estão nomes de grande destaque como Eduardo Paim, Bonga, Roberto Carlos, Júlio Iglesias, Cesária Évora, Ivete Sangalo, Akon, e muitos outros.
Riquinho lamenta que, apesar do seu papel significativo, sente-se injustiçado desde que João Lourenço assumiu a presidência, apontando que há uma notável desigualdade no reconhecimento das suas contribuições. Segundo o empresário, essa situação contrasta com o período de liderança de José Eduardo dos Santos, quando recebeu certificados de reconhecimento pelos seus esforços em prol da cultura angolana.
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