Administração da Camama considera “marginais” camponeses que reivindicam titularidade de terrenos

 


Um aparato policial e fiscais da Administração do município da Camama, em Luanda, foi enviado na tarde desta terça-feira, 6, para à semelhança do que aconteceu recentemente, destruir as obras de vedação de um terreno de mais de 60 hectares, localizado nas proximidades do Campus Universitário, no quadro da disputa fundiária com os camponeses da empresa “Konda Marta”.


A orientação, segundo o porta-voz das camponesas Daniel Neto, que reclama a titularidade do espaço, foi dada momentos depois da direcção da empresa ter ido à Administração da Camama com o propósito de saber o destino que terá sido dado ao material apreendido na última acção feita por uma força conjunta (polícias e fiscais), numa composição de mais de 100 efectivos.

“Fomos tratados por marginais pelo administrador-adjunto para área técnica”, lamentou o também tenente-coronel das Forças Armadas Angolanas (FAA).


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No local, segundo apurou o Club-K, os efectivos da Polícia Nacional e fiscais da administração da Camama encontraram alguma resistência por parte de mais de 300 camponesas, que até ao fecho desta matéria não tinha efectivada a acção de destruição das obras.

Para as vítimas, a Administração municipal da Camama, “mais uma vez, demonstrou que não é uma instituição para atender a população, depois da última demolição realizada recentemente no terreno das camponesas pertencente a sociedade Konda Marta, sem nenhum documento de despejo do tribunal ou acto Administrativo do Governo Provincial de Luanda”, disse Daniel Neto.

Os camponeses denunciam que a ordem foi supostamente arquitetada pelo administrador Adjunto para a área técnica, em conluio com o reitor do Campus Universitário, da Universidade Agostinho Neto, “quando queríamos saber sobre os actos da primeira demolição, para que tivéssemos de volta as chapas de zinco, que foram roubadas incluindo a comida e outros meios das camponesas ao senhor Administrador para área de técnica, tendo em conta que já venderam parte dos meios apreendidos”.

O Club-K contactou o Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Administração Municipal da Camama, que prometeu apurar os factos para o pronunciamento posterior.

Club-K


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