Concluir o encerramento financeiro do projeto antes do final de 2026. Este é o objetivo de Samaila Zubairu em relação ao corredor do Lobito, um megaprojeto entre a RDC , Angola e Zâmbia que deverá permitir a exploração e o desenvolvimento dos recursos minerais dos três países. Foi o que disse o CEO da Africa Finance Corporation (AFC) , uma instituição financeira criada por vários países africanos e financiadora de muitos projetos emblemáticos no continente, àJeune Afrique , à margem do Africa CEO Forum , realizado em meados de maio em Abidjan.
"Investiremos até US$ 500 milhões no projeto. Recebemos manifestações de interesse de diversas partes interessadas", acrescentou Samaila Zubairu(na foto), especificando que a AFC está "analisando os instrumentos" que permitem "a mobilização de capital significativo".
"Realizamos diversas reuniões com investidores que estão estudando o projeto, o que demonstra sua alta viabilidade", disse ele, enfatizando o potencial "extremamente transformador" do projeto, que gerará "inúmeras oportunidades".
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O chefe da AFC indicou que estavam em andamento discussões sobre a possibilidade de conectar o projeto à Tanzânia, mas também de estabelecer linhas de conexão adicionais na RDC para aumentar o volume de carga disponível para transporte. A AFC também está em negociações com as operadoras da linha ferroviária existente entre Lobito, em Angola, e Kolwezi, na RDC, nomeadamente Trafigura, Mota-Engil e Vecturis SA, através da joint venture Lobito Atlantic Railway, para ver como podem integrar-se no projeto do corredor do Lobito.
US$ 4 bilhões em compromissos dos EUA
Em outubro de 2023, a AFC juntou-se aos Estados Unidos, à União Europeia, ao Banco Africano de Desenvolvimento e aos governos de Angola, Zâmbia e RDC na Bélgica para assinar um memorando de entendimento para desenvolver o corredor.
O plano é ligar as minas do noroeste da Zâmbia e do sudeste da República Democrática do Congo à linha ferroviária de Benguela, em Angola, que termina no porto angolano do Lobito.
Jeune Afrique
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