O sistema bancário angolano "não é actualmente um investimento viável", afirmou recentemente Steve Hanke, professor de economia aplicada na Universidade Johns Hopkins, nos EUA, em declarações à The Banker.
Hanke citou o Índice de Liberdade Humana de 2024 do Cato Institute, no qual Angola ficou em 155º lugar entre 165 países em liberdade económica.
A pontuação foi prejudicada pelo sistema jurídico e pelos direitos de propriedade do país, onde obteve 3,2 pontos em 10.
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Hanke, membro do conselho de assessores económicos de Ronald Reagan na década de 1980, questiona o progresso de Angola em termos de transparência financeira.
Os países-membros do FMI são incentivados a reportar dados económicos e financeiros por meio de padrões como o Sistema Especial de Disseminação de Dados e o Sistema Geral de Disseminação de Dados.
O SDDS é recomendado pelo FMI para países que desejam aumentar a sua credibilidade e obter acesso aos mercados internacionais de capitais.
Angola adere ao GDDS, que Hanke descreve como um SDDS "de nível inferior". "Se Angola levasse a sério o desenvolvimento de um quadro regulatório forte, já teria se esforçado para aprimorar a recolha e a disseminação de dados", afirma Hanke. "Não está claro se Angola realizou roadshows para solicitar propostas verdadeiramente competitivas ou se esses negócios foram, em vez disso, direccionados a insiders conectados", acrescenta.
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