Em exercício de funções como Representante de Angola na CPLP desde 2020, Francisco Oliveira Enconge, marido da Embaixadora Isabel Enconge (veja o Novo Jornal, Embaixadora Isabel Enconge monta esquema fraudulento e lesa o Estado em milhares de euros), foi exonerado recentemente por ter sido apanhado e estar implicado em actos igualmente lesivos contra o Estado Angolano e suspeita de participação política, abuso de poder e desrespeito contra autoridades diplomáticas nacionais e estrangeiras em Lisboa.
Os actos de má gestão, favorecimento em causa própria, favorecimento para terceiros, abusos de poder, má gestão da coisa pública, são de tal gravidade e evidência que o Ministério das Relações Exteriores pondera encerrar aquela missão, não sem antes efectuar uma sindicância e transição, uma vez que Angola indicará o futuro Secretário Executivo da CPLP.
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Angola já despachou um novo representante para aquela missão. Oliveira Enconge, entretanto, tem rejeitado deixar de frequentar a Missão, mesmo após exoneração, tem ainda apresentado manobras evasivas de modo a não regressar para Angola. Cansado de escândalos e decepcionado, João Lourenço, Presidente da República, apontou outro nome para o cargo de Secretário Executivo. e exigiu a apresentação de um relatório credível, uma vez que “o Presidente não quer fazer figuras feias na futura Cimeira de Chefes de Estado, agendada para Julho em Bissau”.
Os primeiros números da gestão de Oliveira Enconge, apontam para a falta de explicação na gestão de mais de 300 mil dólares em dívidas em Portugal (rendas, luz, água, subsídios aos funcionários), mais de 500 mil uso de falta de pagamentos a Segurança Social, pessoal excessivo, viaturas e imóveis para o corpo diplomático capturados e mais de 600 mil dólares de fundos injetados pelo Ministério das Finanças para a execução da agenda defendida por João Lourenço. A nossa fonte afirmou que “Vera Daves (a Ministra das Finanças) poderá ser igualmente chamada para confirmar os montantes. "O relatório e contas da CPLP para o período em causa foi propositadamente subtraído e não enviado, impedindo o conhecimento atempado destas situações, aliás Angola não assinou até ao momento”, disse uma fonte do Tribunal de contas.
De relembrar que este é o segundo escândalo em que o nome de Oliveira Enconge é citado, uma vez que em 2023, o jornal Correio da Manhã e a CMTV, televisão deste mesmo jornal, documentou a ocorrência de um esfaqueamento a uma autoridade diplomática afecta a Missão liderada por Enconge, por parte do marido, após ter tomado contacto com provas (vídeos e fotografias) de actos que envolveram o Representante angolano, tendo sido então solicitada a expulsão dos integrantes de um processo passional que continua em tribunal.
“Tornou a missão num pardieiro de bons amigos e boas amigas, por isso, num dia regado de vinho, cometeram o acto de desrespeito a uma autoridade diplomática estrangeira, após trungungo em nome de interesses pessoais”.
Não só devido a esta situação, mas igualmente motivado por ela, o Presidente da República nomeou para Representante na CPLP, Evaristo Dias da Silva e para futura Secretária Executiva.
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