Funcionário da TPA Morre por Falta de Transporte Para Lhe Levar no Hospital



Um triste episódio marcou a Televisão Pública de Angola (TPA) no último domingo, dia 10 de maio, quando Pedro Verculano José, carinhosamente conhecido como P. Jone, faleceu nas dependências da emissora devido à falta de um carro para transportá-lo ao hospital. P. Jone, operador de áudio formado pela TPA 2 e atualmente a trabalhar na direção de conteúdos do canal 2, sentiu-se mal enquanto desempenhava suas funções no programa "Domingo Desporto".


Informações indicam que P. Jone sofre de problemas pulmonares e, mesmo em estado crítico, não havia veículos disponíveis para levá-lo ao atendimento médico. Colegas e até superiores foram incapazes de providenciar transporte, deixando o profissional à espera por mais de uma hora. Durante esse tempo, seu estado de saúde deteriorou-se rapidamente, levando ao início de sangramentos. Quando finalmente foi levado ao hospital geral, já não havia nada a ser feito; P. Jone chegara sem vida.


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Este trágico incidente levanta questões sérias sobre a gestão da TPA e a responsabilidade da administração em cuidar de seus funcionários. A situação clama por uma reflexão profunda. "Onde está o amor ao próximo?", questiona um ex-colega de P. Jone, dirigindo-se ao ministro da Comunicação Social e ao Conselho de Administração da TPA. “Devemos valorizar as pessoas e não apenas as regalias de trabalho.”


Os mesmos administradores que viajam em primeira classe para consultas médicas no exterior e têm acesso a recursos, parecem ter falhado em proporcionar um atendimento básico a um de seus próprios. A falta de ação é um retrato preocupante da desumanização dentro da organização.


P. Jone não era apenas um trabalhador, mas uma figura que fez parte da linha de frente durante a pandemia de COVID-19, enfrentando desafios sem precedentes entre abril de 2020 e 2022. Sua morte é uma perda dolorosa para todos que o conheceram e para a TPA como um todo. 


A lembrança de P. Jone deve servir como um alerta: a vida dos trabalhadores deve sempre estar em primeiro lugar. É imperativo que a administração da TPA e outras entidades reflitam sobre a importância de cuidar de seus colaboradores, garantindo que tragédias como esta não se repitam.


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