A comunidade de Caála foi abalada pela trágica notícia do falecimento de Mãe Maria de Fátima, uma respeitada cidadã de 58 anos. Sua partida deixou um vazio imenso na vida de familiares e amigos, que ainda se encontram em luto.
O que torna essa situação ainda mais dolorosa é a maneira como a administração do Hospital Municipal da Caála lidou com o caso. Sem o consentimento da família, o sepultamento foi realizado na sexta-feira, apenas um dia após o falecimento. Essa ação gerou indignação e tristeza entre os entes queridos, que se sentiram desrespeitados em um momento tão delicado.
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Além disso, é importante destacar a gestão do hospital. O Diretor do Hospital Municipal parece agir como se fosse o proprietário da instituição, tomando decisões sem considerar o bem-estar dos pacientes e das famílias. Essa postura levanta questionamentos sobre a liderança e a responsabilidade no cuidado à saúde da comunidade.
É fundamental que as autoridades competentes, incluindo a Senhora Ministra da Saúde, Dra. Silvia Lutukuta, o Senhor Governador do Huambo e o Senhor Administrador da Caála, estejam cientes dessa situação crítica. A falta de respeito pelos direitos das famílias e a má gestão dos serviços de saúde são preocupações que não podem ser ignoradas.
Apelamos para que sejam tomadas medidas imediatas para garantir que casos como este não se repitam. A comunidade merece um sistema de saúde que priorize a dignidade e o respeito aos cidadãos.
Biarritz Cassinda, filha de Mãe Maria de Fátima
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