No passado, quando JES recebia Isaías Samakuva no Palácio, e a UNITA colocava as suas preocupações — como a intolerância política e a falta de abertura nos médias — havia logo a seguir um "efeito imediato", ainda que temporário. Os médias passavam a divulgar matérias da UNITA, e mandava-se investigar casos de intolerância política. Depois, tudo voltava ao normal.
Com João Lourenço, a realidade é diferente. Os encontros que tem com a direcção da UNITA não produzem resultados — nem sequer os efeitos temporários da era JES —, o que leva Adalberto Costa Júnior a insistir em voltar ao Palácio para apresentar as mesmas questões: bloqueio nos médias, partidarização das instituições, e agora com novos pontos, como o caso de Cabinda e o pacote eleitoral.
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À saída da reunião, ACJr afirmou que não é pessimista, mas que sente ter cumprido com o seu dever, o que leva a crer que não deposita grande confiança no PR. O líder da UNITA tem consciência de que João Lourenço revela dificuldades em mudar o seu padrão de actuação. Ainda assim, ao solicitar audiências, Adalberto parece querer deixar um registo político claro: demonstrar como o Presidente tem sistematicamente ignorado as reclamações da UNITA.
Este encontro, ou audiência, é também um acto de denúncia calculada, que procura mostrar à sociedade que a UNITA cumpre o seu papel institucional e mantém-se aberta ao diálogo. Por sua vez, João Lourenço recebe para projectar a imagem de “homem de diálogo”, mesmo carregando um histórico de incumprimentos. Seja como for, a audiência entre os dois líderes é um teste à coerência do Chefe de Estado.
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