Cidadã denuncia extorsão envolvendo o administrador do Lubango




Maria Eugênia Esperança Kamati Sapalo, cidadã residente na província da Huíla, denunciou publicamente um suposto esquema de extorsão e usurpação de terreno envolvendo membros da Administração Municipal do Lubango, entre eles o actual director municipal da Fiscalização, Francisco Teixeira.


A denúncia, formalizada através de uma carta enviada ao Presidente da República, João Lourenço, e com cópias dirigidas à Procuradoria-Geral da República e ao governador provincial da Huíla, solicita a intervenção urgente das instituições de direito para repor a legalidade e garantir justiça.



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Segundo o documento, a cidadã é herdeira de um terreno rústico de 389,5 metros quadrados, localizado no bairro Nambambe, que pertence à sua família desde 1951. Em 2017, ao tentar legalizar o terreno para fins habitacionais, Maria Eugênia afirma ter sido obrigada a pagar três milhões de kwanzas e ceder 40 lotes ao então responsável pela fiscalização e sua equipa, como condição para viabilizar o processo de legalização e resolver um litígio com o senhor Mauro José Alves, representante das terras da comunidade das Madres.

 

Apesar de cumprir as exigências, Maria Eugênia denuncia que o processo foi sistematicamente adiado. Pior: em setembro, o tribunal determinou o embargo de uma obra ilegal no local, decisão que continua a ser ignorada pelas autoridades locais. A situação agravou-se quando o próprio Mauro Alves apresentou documentos, supostamente emitidos pela Administração do bairro, alegando que a denunciante lhe havia vendido o terreno – o que ela categoricamente nega.

 

“A documentação que forneci para análise foi utilizada para forjar uma suposta venda. Nunca vendi o meu terreno a ninguém. Sinto-me injustiçada e traída por instituições que deveriam proteger os cidadãos”, afirma Maria Eugênia na carta enviada ao Chefe de Estado.

 

A cidadã apela à intervenção do Presidente da República, relembrando as palavras proferidas por João Lourenço na sua tomada de posse em 2017: “Ninguém é suficientemente rico que não possa ser punido, ninguém é pobre demais que não possa ser protegido.” Ela afirma confiar na sensibilidade do Presidente para repor a legalidade e responsabilizar os envolvidos.

 

Maria Eugênia sustenta que os prejuízos são substanciais, uma vez que perdeu praticamente todos os lotes de terra e os recursos financeiros investidos, o que compromete seriamente o seu projecto de vida.

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