ANGOLA NO BOLSO EUROPA NO CORAÇÃO- JORGE EURICO



   Políticos angolanos (alguns, mas quase todos) são um ponto… quando o assunto é vírgula. Quando se fala de patriotismo, têm saídas que mais parecem entradas. Sofismam sempre que a pátria exige seriedade e frontalidade. Roubam de forma impune e descarada, quando deveriam agir com ética e integridade na gestão do erário. Têm a certeza da impunidade garantida pelo poder judicial e da generosidade (ou ingenuidade) política do cidadão-eleitor. Aproveitam o tempo no Governo para organizar a vida social e economicamente. É o trampolim perfeito.


   Juram amor à Pátria com uma mão no peito e a outra já agarrada ao passaporte europeu. São patriotas de luxo. Amam Angola, mas só à distância e com bilhete de regresso à Europa. Quando são exonerados, vagueiam, sem guarda-costas, feitos coitadinhos, sem rumo pelas praças populares de Lisboa, Dubai, Joanesburgo ou Londres, à espera de nova nomeação. Vagueiam sem honra. Sem fama. Ninguém os reconhece. E quem os reconhece, ignora-os com sucesso. Só regressam a Angola se for para ocupar uma pasta governativa. Só se sentem cidadãos dignificados estando no Governo. 


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    Sentem-se predestinados ao poder. São patriotas de ocasião: Filhos no estrangeiro, saúde no estrangeiro, reforma e casa de sonho… também no estrangeiro. Tudo no estrangeiro. Têm Angola no bolso e a Europa no coração. O pseudo-patriotismo restringe-se aos discursos políticos. A vida, essa, faz-se lá fora. Longe de Angola.


   Angola é (para eles) apenas uma vaca leiteira. Serve unicamente para sacar dinheiro. Para desnatar à larga e à angolana. Serve para governar. E governar, na sua lógica, é ter acesso ilimitado aos cofres públicos para sustentar a vida luxuosa no exterior. São hóspedes do poder político angolano e exilados de luxo no estrangeiro. São cidadãos de luxo e patriotas de ocasião. Vivem da Pátria, mas não vivem na Pátria. Angola é (para alguns, mas quase todos os políticos) um bom negócio desde que o funeral esteja incluído.


    Comportam-se como hóspedes de hotel: Mandan no País, mas vivem com as malas sempre prontas para zarpar. Criticam o “colonialismo económico” das instituições de Bretton Woods, mas escondem o dinheiro em bancos estrangeiros. Constroem hospitais e escolas, mas tratam-se fora do País. Os filhos estudam na Europa ou nos Estados Unidos. Invocam sacrifício patriótico com todas as vogais e consoantes perante os cidadãos. Mas, mal deixam o poder, desaparecem como pé de vento rumo a Portugal ou ao Dubai. Morrem no estrangeiro, mas deixam lavrado testamento com instruções para serem enterrados em Angola.


   O País é (para muitos deles) um cofre sem fundo. E, no fim, o seu cemitério de eleição.Assim são os patriotas de microfone e larga audiência. Assim são os cidadãos de passaporte estrangeiro. E as massas populares que os aplaudem em comícios e campanhas? Essas que se amanhem. Por sua conta, risco… e uma ingenuidade tão cega que mais parece ter assinado contrato vitalício com a desinformação e a submissão passiva.


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