General José Tavares acusado de reter indemnização milionária a idosa de 83 anos em litígio com a SONIP



A batalha judicial que envolve Guilhermina Vicente Gungo, uma idosa de 83 anos, contra a Sonangol Imobiliária e Propriedades (SONIP) pela posse de um terreno de 50 hectares nos arredores da centralidade do Kilamba tomou novos contornos, com alegações de que o General José Tavares seria o responsável por atrasos na resolução do caso e no pagamento de uma indemnização prometida.


A disputa, que já dura mais de cinco anos, teve momentos críticos quando, em 2024, a SONIP iniciou obras no terreno sem consentimento da proprietária, avançando com a construção de um centro de convenções internacionais, residências protocolares e parques de estacionamento, apesar da falta de decisão judicial definitiva sobre a legalidade da ocupação.


Segundo familiares da idosa, inicialmente houve um compromisso por parte dos envolvidos no caso de indenizá-la em 15 mil milhões de kwanzas, valor que deveria compensar a perda do terreno e permitir melhores condições de vida à proprietária.


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No entanto, fontes próximas ao caso afirmam que o General José Tavares, supostamente incumbido da resolução do litígio, teria recebido orientação direta do Presidente da República para efetuar o pagamento da indemnização, mas até o momento, nenhum valor foi entregue à família.

"Ficamos a saber que o dinheiro já estaria em sua posse, mas nunca recebemos nem sequer um kwanza", denunciou um membro da família ao Imparcial Press.


O caso tramita na Sala do Cível do Tribunal de Belas (n.º 139/23-H), e familiares da idosa alegam que o recurso judicial está retido sem encaminhamento para instâncias superiores, além da demora na decisão sobre a providência cautelar que visa impedir a continuidade das obras no terreno.


A família de Guilhermina Vicente Gungo critica a falta de atuação das autoridades, acusando o sistema judicial de favorecer os poderosos, enquanto cidadãos vulneráveis continuam sem acesso a justiça adequada.

Organizações da sociedade civil e ativistas apelam à intervenção urgente das autoridades, garantindo não apenas uma decisão justa, mas também a dignidade e proteção dos direitos dos idosos no país.


Imparcial Press


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