A Transportadora Colectiva Urbana de Luanda (TCUL) está mergulhada numa crise interna sem precedentes, marcada por graves denúncias de má gestão, corrupção, intimidação de funcionários e desvio de património.
O presidente do Conselho de Administração, Nelson Jorge, e o seu assessor, o engenheiro Victor, são apontados por fontes internas como os principais responsáveis pelo alegado desfalque que ameaça paralisar os serviços da empresa pública.
Segundo informações obtidas pelo Imparcial Press, quase 30 autocarros terão sido desviados e ocultados num quintal localizado nos arredores do Kilamba.
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A manobra, segundo as denúncias, teria sido executada com a cumplicidade de um grupo restrito de colaboradores nomeados estrategicamente dentro da empresa, criando um ambiente de instabilidade e medo entre os trabalhadores.
A situação é agravada por relatos de intimidação. Funcionários insatisfeitos com a gestão dizem estar a ser vigiados e ameaçados por indivíduos alegadamente ligados aos serviços de inteligência, contratados para suprimir qualquer tipo de contestação.
O sindicato, anteriormente ativo, terá perdido capacidade de manobra face ao bloqueio imposto pelo actual conselho de administração, que se recusa a cumprir promessas anteriores de aumento salarial faseado.
Em contrapartida, as denúncias revelam que os membros do conselho aprovaram para si próprios aumentos salariais na ordem dos 50%, adquiriram viaturas de luxo da marca Jetour e cortaram subsídios de férias e prémios de produção aos motoristas e cobradores.
Esta desigualdade interna tem gerado um profundo mal-estar entre os trabalhadores e ameaça culminar numa paralisação geral da actividade da TCUL.
A viabilidade da empresa está agora em risco, e a continuidade dos serviços públicos de transporte colectivo na capital angolana pode estar comprometida.
Os denunciantes apelam à intervenção urgente da Procuradoria-Geral da República (PGR), do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e do Ministério dos Transportes para investigar os alegados crimes de peculato, gestão danosa e abuso de poder.
Num momento em que Luanda enfrenta desafios sérios em termos de mobilidade urbana, o colapso da TCUL teria consequências devastadoras para milhares de utentes que dependem do serviço diariamente.
Imparcial Press
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