Depois de três dias de protestos com vinte e dois mortos em Luanda e sete em Malanje, assassinados a queima-roupa pela própria polícia, incluindo a de uma mãe assassinada ao lado do filho de 12 anos de idade, não é apenas omissão: é desrespeito com a dor do povo. Em vez de se pronunciar para consolar as famílias, acalmar a nação ou responsabilizar os culpados, o presidente preferiu mandar parabéns ao Rei do Marrocos pela sua entronização. Isso não é só insensibilidade é um abandono total do dever de liderar o povo que ele deveria proteger.
Quando um líder se cala diante da morte de inocentes, especialmente provocada por forças do Estado, ele mostra que a vida do seu povo não é prioridade. Mostra também que não há compromisso real com a justiça, com a paz social nem com os direitos humanos.
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Esse silêncio não é neutro. Ele protege os agressores, alimenta a impunidade e dá sinal verde para que a violência continue. E o mais grave: mostra que, no meio da crise, fome e desespero, O POVO ESTÁ POR CONTA PRÓPRIA.
Diante disso, o que se pode esperar de um presidente assim?
Infelizmente, espera-se mais abandono, mais repressão e mais distância entre o governo e o povo. Espera-se um país cada vez mais injusto, onde quem grita por comida é tratado como criminoso, e quem mata com farda é protegido pelo poder.
Governar não é fugir dos problemas. É enfrentá-los, ouvir o povo, proteger os mais vulneráveis. E João Lourenço, com seu silêncio, deixou claro de que lado está e não é do lado do povo.
O que Angola precisa agora é de responsabilidade, coragem e humanidade coisas que, nesse momento crítico, o presidente mostrou não ter.
Mc Diamondog
Antropólogo e jornalista
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