Assinalamos hoje o Dia da Mulher Africana, que se estabeleceu na sequência da Conferência das Mulheres Africanas, realizada em 1962, em Dar es Salaam, República Unida da Tanzânia. Este evento foi um marco histórico da consciencialização das mulheres africanas sobre o seu papel determinante na construção de uma África empenhada na paz, progresso e desenvolvimento.
Esta data remete-nos para contextos políticos complexos, onde mulheres valentes se destacaram pelos seus feitos em prol da Independência dos países do nosso continente, na luta contra o Apartheid e em outras duras batalhas pelo resgate da dignidade dos povos de África. Elas afirmaram-se no concerto das nações como agentes incontornáveis na promoção dos valores africanos de humanismo, concórdia e entendimento.
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As evidências atuais mostram, sem ambiguidades, o quão acertada foi a luta da mulher africana pela sua inserção na vida nacional e pela valorização como pilar estruturante de políticas de integração e participação feminina em todos os setores da sociedade. A eficácia e eficiência demonstradas no cumprimento de suas responsabilidades revelam-se fundamentais nos processos de construção das nações africanas.
Nesta data comemorativa, não posso deixar de reconhecer e enaltecer o papel das mulheres como mães e educadoras na formação de homens e mulheres. Elas são herdeiras dos valores africanos de generosidade e respeito, inspirando as novas gerações a erigir um continente próspero, seguro, pacífico, amistoso, inclusivo e harmonioso.
É imprescindível reafirmarmos o compromisso dos líderes políticos, empresariais, das agrupações sociais e de outras estruturas afins da sociedade com a realização de ações e políticas que assegurem de forma irreversível a concretização dos processos de luta pela emancipação da mulher africana.
Viva a Mulher Africana!
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