CABINDA MERGULHADA EM CRISE DE GOVERNAÇÃO: CORRUPÇÃO, TRIBALISMO E OSTENTAÇÃO ESCANDALOSA NO GOVERNO PROVINCIAL



Cabinda atravessa um dos momentos mais graves e degradantes da sua história política. No seio do governo provincial e do partido no poder, acumulam-se denúncias de má gestão, nepotismo, tribalismo e um clima generalizado de intimidação e medo. A máquina governativa encontra-se sufocada por práticas autoritárias e abusos de poder, enquanto o povo é deixado ao abandono, privado até do essencial.


De acordo com múltiplas fontes internas, instalou-se no governo de Cabinda uma verdadeira teia de corrupção, encabeçada por figuras de topo do governo provincial. Entre os principais nomes visados está o Secretário-Geral do Governo provincial Francisco Mingas, apontado como o cérebro por detrás de um esquema de gestão danosa dos recursos públicos.


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Em círculos privados, o próprio Mingas não esconde a ostentação, exibindo carros de luxo e casas que está a comprar para si e para a chefe. Segundo testemunhos, são declarações feitas pelo próprio Mingas nos seus círculos próximos. Como pode um Secretário-Geral, em funções há pouco menos de um ano, já exibir um Range Rover topo de gama? Como pode uma Governadora, também em funções há menos de um ano, estar a comprar carros de luxo e escondê-los em Luanda, além de adquirir vivendas de luxo na mesma cidade? Francisco Mingas e o Diretor do Gabinete, Puna, fazem questão de exibir-se enquanto bebem vinho caro nos seus círculos restritos.


O avião das Forças Armadas que transportou a delegação de Cabinda à Feira dos Municípios, em Benguela, foi utilizado para transportar um carro de luxo da Governadora para Cabinda. O assalto aos cofres públicos é assustador, num momento em que ao povo falta tudo ou quase tudo.


O ambiente dentro do Governo Provincial é descrito como um clima de terror e medo permanente. Funcionários vivem sob constantes ameaças de exoneração por motivos fúteis, num contexto em que a lealdade ao grupo próximo de Suzana Abreu se sobrepõe à competência. Apelos à transparência são silenciados. Quem ousa criticar ou questionar a chefe torna-se alvo de perseguições.


O Diretor do Gabinete de Comunicação Social, Inocêncio Ntango, cunhado da própria Governadora, é acusado de minar o trabalho de vice-governadores e de outros dirigentes que tentam, com seriedade, cumprir as suas funções. Segundo as denúncias, ele age em conluio com familiares diretos da Governadora, nomeados para cargos estratégicos apenas por conveniência tribal ou laços sanguíneos, mergulhando o governo num ciclo vicioso de incompetência, arrogância e desrespeito.


Outro nome citado nas denúncias é Martins Quengue, irmão da Governadora, apelidado de “Cangaceiro”, que se destaca como informador dentro do Governo Provincial, alimentando diariamente um clima de medo.


Como se não bastasse, foi ainda criada uma rede de influenciadores digitais, vulgarmente chamados de “tiktokers”, composta por familiares, cuja missão é atacar, humilhar e descredibilizar colegas do próprio partido nas redes sociais. Este fenómeno é visto como um retrocesso vergonhoso, reavivando o tribalismo e o regionalismo que figuras como o engenheiro Marcos Nhunga tentaram erradicar no governo de Cabinda. 


Mais grave ainda são as alegações de que o desvio de fundos públicos envolve diretamente membros do círculo restrito da liderança, incluindo o Secretário-Geral, o Diretor do GEPE, o Diretor do Gabinete e outros familiares próximos, todos aparentemente empenhados num verdadeiro assalto ao erário público.


Enquanto isso, o povo de Cabinda continua a viver na carência, com serviços públicos em colapso, hospitais sem meios, estradas degradadas e escolas sem condições mínimas. A elite que dirige a província, pelo contrário, afoga-se em luxo, vinho caro e ostentação longe dos olhares da população.


Diante deste cenário revoltante, multiplicam-se os apelos ao Presidente da República para que, na sua próxima deslocação a Cabinda, conceda audiências a representantes da sociedade civil, partidos, militantes e funcionários públicos. A população exige ser ouvida. O clamor é claro: chega de corrupção, chega de perseguições, chega de impunidade.


Cabinda pede socorro. O tempo de agir é agora.


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