Incomodada com a ideia que associa a sua função a um roteiro que se resume a ida e vindas ao e do aeroporto, para se despedir ou saudar o regresso do Presidente João Lourenço, a “vice” decidiu quebrar a rotina, fazendo algo que nela não é muito comum: fazer alguma coisa útil.
Nos últimos dias da semana passada, a vice-presidente da República recebeu, em audiência, o ecologista Vladimir Russo, director da Fundação Kissama.
Muito provavelmente, a conversa com Vladimir Russo, em torno de temas como defesa, protecção e conservação da fauna e flora angolanas, tranquilizou a vice-presidente e deu-lhe a certeza de que pode fazer mais pelo país do que simplesmente deslocar-se quase diariamente ao aeroporto para cumprir um mesmo ritual.
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Com a audiência a Vladimir Russo fica provado e comprovado que, afinal, a nossa “vice” tem sido subaproveitada, não se sabe com que propósito.
Com essa audiência, a senhora Esperança Costa desarmou “detractores” como David Boio e outros “malfeitores”, que alegam desconhecer-lhe outra serventia que não seja as idas e vindas ao e do aeroporto 4 de Fevereiro.
Pouco avisadas, muitas pessoas pensam que a senhora Esperança Costa desaprendeu tudo desde que trocou a docência universitária por um cômodo do palácio presidencial.
Já agora, não seria justo que o Executivo estabelecesse uma tabela de ajudas de custo especial para a nossa incansável “vice”?
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