Em maio de 2019, fui raptado juntamente com a minha mãe, facto já do vosso conhecimento. Três dias depois, compareci à Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DINIAP), onde fui ouvido. O procurador que me interrogou disse-me, de forma irónica: “Sinta-se privilegiado, neste banco não se senta qualquer pessoa. Aqui já se sentaram Zenú dos Santos, Higino Carneiro e Augusto Tomás.” Ao que lhe respondi: “Eu também não sou qualquer pessoa, e é justamente por isso que estou aqui.”
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É importante lembrar que fui a primeira vítima do regime ditatorial de João Lourenço a ser acusado de ultraje e atentado contra o suposto Presidente da República. Desde 13 de maio de 2019 encontro-me sujeito a termo de identidade e residência, ou seja, tecnicamente preso. Segundo o próprio documento do Ministério Público, não me é permitido ficar mais de cinco dias fora de casa. O procurador ainda me advertiu: “Se porventura vires homens atrás de ti, é normal, porque estás em investigação permanente.”
Este país não é e nunca foi sério.
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